A quem possa interessar, afirmo com a visão de meus próprios olhos, que o Rio de Janeiro continua lindo...
Não gostaria de me alongar, num terreno que me parece movediço, outrossim, viável de discussão. Mas estamos penetrando nele, no momento que os finais leilões de nossa geração se aproxima. Não lhes parece lógico que a concentração de vendas, auxilia a ambas as extremidades do mercado: o vendedor e o comprador? Porque então não concentrar estas vendas em locais e datas pré-determinadas que diminuam o custo daquele que vende, e auxilie a inspeção mais detalhada, daquele que vai comprar? Não seria um interesse mutuo?
Meu pai me ensinou, que um negócio é bom, quando favorece ambos os lados. Ninguém quer sair de uma negociação, ciente que não fez o melhor que poderia ser feito. E adenais, se funciona bem assim em Keeneland, Tattersal, Arqana e Goffs, qual a razão de fazermos diferente em terra Tupiniquins e Tupinambás? E uma pergunta, que ano após ano, faço a mim mesmo, pois, já desisti de ouvi-la de outros.
Em certas coisas o brasileiro é altamente otimista. Futebol, por exemplo. Em outras, só consegue ver o lado negativo nada coisa. Turfe é o caso. Um tal, do "isto não vai dar certo", "se certo fosse já teriam feito". E outras baboseiras que canso de ouvir sempre que venho com uma proposta distinta. E o pior. Quando acho alguém que acredita, investe, sucede, adivinhem... ninguém os copia. Vide os casos de Einstein, Hard Buck e Gloria de Campeão. Não teriam sido três ações inéditas, que deram muito certo e deveriam ser copiadas a rodo, por outros?
O que a Coolmore fez - evidente com proporções muito maiores - de exportar filhas de Galileo para serem cobertas por Deep Impact, não deveria ser copiado em longa escala daqui para frente? Um Derby e um 2,000 Guineas não valem o esforço? Porque não trazer éguas japonesas filhas de Deep Impact para serem cobertas por Frankel? Ou de Redoute´s Choice para serem servidas por Tapit ou Into Mischief? E filhas destes dois últimos em contrapartida seguires para a Australia, para serem cobertas por Snitzel? Acho que esta internacionalização, seria altamente benéfica para o desenvolvimento genético da atividade no mundo.
Quem em sã consciência, com mais de 70 anos, poderia em sã consciência, sequer supor que da régua de calculo, iriamos chegar a computadores e de telefones a fio a ligações pela internet? Talvez Julio Verne, Albert Einstein, Leonardo Da Vinci, e uns poucos mais. A verdade, ºe que tememos imaginar e mais ainda sonhar. Isto é contra a natureza de muitos humanos, que acham que ter seus pés grudados ao chão, lhe dará sempre maior garantia. Ledo engano, se a indecisa tomar conta de sua forma de pensar e agir.
Hoje somos capazes de acompanhar o Belmont Stakes em Nova York. Parece simples para aqueles de menor idade. Mas ainda sou do tempo que tinha que esperar pelos jornais, para ter a informação de quem o ganhou. Agora imaginem na época de Tésio. E ele mandou Nogara para ser coberta por Pharos na França, e se não fosse a instabilidade politica que vivia o velho mundo, ela teria mesmo ido para a Inglaterra, ser coberta por Fairway. Teria ele o mesmo resultado? Não sei. E ainda existem outras façanhas deste, pois Ribot, veio a nascer na velha Albion. Pois sei pai Tenerani, ali estava servindo e o velho senador, queria repetir o cruzamento e não poupou esforços para tal. Uma simples indagação? Foi a luz divina que o fez adotar este posicionamento, ou seu conhecimento acoplado a uma grande dose de imaginação?
Meus caros navegantes, acredito que devamos dar chances a que nossos sonhos se tornem realidade. Evidentemente que tudo dentro de um custo que possamos absorver. Adoraria morar num quatro quartos com vista para o mar. Mas se minha situação financeira não me proporciona mais do que um quarto e sala, paciência. Mas a vista para o mar, o verdadeiro objetivo da questão, pelo menos foi mantido.
A seguir aqueles que na atual temporada foram capazes de gerar a cinco ou mais individuais ganhadores de grupo, pelo mundo.
