O que para mim, Hyperion, Northern Dancer e Galileo, apresentam de mais convincente, em comum? Eu diria que primeiramente o fisico.
Três cavalos, que para o gosto brasileiro, tratavam-se de cavalos pequenos e que são todos, e eu disse TODOS conectados, geneticamente. E segundo, a capacidade dos mesmo em dominar, ate aqueles considerados, anteriormente como dominantes.
GRAÇAS A DEUS, LORD DERBY
E EDWARD P. TAYLOR,
DERAM AS DEVIDAS CHANCES
AOS PEQUENINOS QUE O MERCADO
NÃO MOSTROU NENHUM INTERESSE
E QUE O MERCADO BRASILEIRO
FATALMENTE IGNORARIA.
E dez vez em quando me acho, a pensar, o que faz um cavalo dominar e se sentir mais apto a suplantar seus adversários? Qual a força que o faz reagir, quando suas forças estão em estado mais precário? O que passou na cabeça de de Savethelastdance, quando se viu em apuros no Irish Oaks? Será que alguns cavalos, pensam?
Pois é. Quando via, carreira após carreira, Zenyatta suplantar suas adversárias nos últimos metros, nu sempre que virou rotina, punha-me a conjecturar, qual o dom que ela possuía de saber o que era necessário para chegar, nó ultimo segundo, a frente mesmas. Haveria uma explicação? Um motivo maior?
Penso que o simples ato de pensar em coisas como estas, nada tenha a ver com aqueles que procuram pelos em ovo, ou opinam sobre o sexo dos anjos. São preocupações que fazem sentido. Aliás, total sentido. Tive a oportunidade de estar associado profissionalmente a um cavalo, que parecia saber exatamente o que era necessário para suplantar aqueles que enfrentava: Much Better. Analisei-o de todas as maneiras e não cheguei a conclusão alguma. A ele foi dotado o sentido da vitória e ele o exercia, quando no apix de sua carreira, nitidamente com prazer.
No turfe, você, a medida que aumenta seu conhecimento, apura seus instintos, e eu diria que instintos apurados é o estágio maior que você pode alcançar, nesta atividade. Uma atividade que não tem um destino lógico, apenas racional, que determina que em condições normais, há do melhor ter mais sucesso que os demais.
Sei que confiar seu rico dinheirinho, em apenas instintos, possa ser exigir demais de um investidor, todavia onde não houver concretude, tem que pelo menos haver inspiração. Mas é o que acredito que melhor posso poder a aquela que se interessam.
Gostaria de ter as chaves que abrissem todas as portas mas não as tenho. Tesio, que detinha o maior número delas, deixou ensinamentos - em forma de conceitos - que acredito que me ajudaram em muito em entender a complexidade dos fatos. Como diria o Edson Alexandre ele sabia até a página nove. Os grandes experts não passam da sete e o investidor e profissional, em sua maioria, da quatro.
Desta forma à aquele que semana passada me perguntou se eu acreditava em sorte no turfe, respondo que sim. Afinal a sorte da cozinheira ter pedido demissão, me fez a aquele que me convidou a almoçar, a filar um churrasco no haras Xará, onde estava sendo levado a efeito um leilão, do qual nem o catálogo tinha conhecimento. A necessidade de ir ao banheiro, a chuva que de repente caiu que se seguiram, foram as razões que me fizeram esperar para voltar a lona que montava o circo, onde estava iniciando a venda e então ter a minha frente algo que me chamou atenção. Algo simplesmente transcendental a meus olhos. Aquele que minutos depois, eu compraria, sem ter um cliente e sequer ter aberto o catalogo. Um dos melhores cavalos que selecionei: Much Better.
Não poderia ter sido um golpe de sorte?
Como igualmente foi sorte de Much Better de cair nas mãos do Gonçalo e desta forma ser treinado pelo João Maciel e montado pelo Ricardinho. Nas mãos daquele que foi o lance perdedor, teria a mesma sorte? Estes são detalhes que devem ser sempre considerados, pois é ,oito bom ter sorte de ter sorte.