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HARAS ERALDO PALMERINI a casa de Lionel the Best (foto de Paula Bezerra Jr), Jet Lag, Estupenda de Mais, Hotaru, etc...

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HARAS CIFRA - HALSTON POR MARILIA LEMOS

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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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HARAS OLD FRIENDS, vendendo diretamente toda a sua geração

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HARAS SÃO PEDRO DO ALTO - Qualidade ao invés de Quantidade

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HARAS RED RAFA - O CRIADOR DE PLANETARIO

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STUD YELLOW RIVER - Criando para correr

JOCKEY CLUB BRASILEIRO

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sexta-feira, 15 de setembro de 2023

BOM DIA AO COMPLETARMOS MAIS UM ANO DE SOBREVIVÊNCIA

No turfe a gente vive de sonhos. Eu, você, John Magnier e até os práticos japoneses. E um deles garanto que é comum a todos nós, amantes das corridas de cavalos: o Arco.

Pois bem, os japoneses sonhavam com Equinox no Arco, mas parece que seu donos, optaram pela Japan Cup e esta noticia deixou todos, que nem, nosso amigo ai ao lado, perplexos. 

E isto me faz querer me manter afastado da dissonância cognitiva e alheio a flacidez moral da grande maioria dos integrantes da internet. Explico o porque. 

Outrossim, quando se gera diariamente um blog, você passa a ficar sujeito ao acinte de quem lê e deduz aquilo que lhe vem imediatamente a telha, sem se preocupar em perder o mínimo tempo necessário de raciocinar o que aquele que escreveu queria dizer com aquilo.  

Não importa. Já foi-se o tempo de ler e parar para pensar no que foi lido. Para muitos a internet é chance que tem de ser ouvido e isto é o que conta. Minutos passaram a ser importantes, porque então perde-los para simplesmente pensar no que aquele que escreveu quiz dizer com aquilo?

Nunca me vi envolvido em problemas assim, como a necessidade de valer meu ponto de vista, talvez por ter tido a graça de sempre encontrar um espaço para expressar aquilo que penso. Da Hippus a Turfe e Fomento. Do Coruja a Revista do Jockey Club. Da Owners and Breeders ao Daily Racing Form. Da Palermo Blanca ao Jornal do Turfe. Enfim, em todos estes lugares a meu tempo expressei o que queria, muitas vezes tendo que ouvir o que não queria. Mas isto vem embutido no pacote daquele que torna publico, sua linha de pensamento.

Cheguei ainda muito cedo a conclusão que se a galinha cacareja, o pinto pia, o pombo arrulha, o pato grasna, o papagaio palra, e a abelha zumbe, nem todo ser que tem asas, voa. São necessários outros atributos para consegui-lo. Então para que coloca-los no mesmo saco? Para que trata-los de uma forma comum?

Lembro que da mesma forma que uma anta diz que foi golpe e o burro confirma, existirá sempre alguém a discordar do fato, quando fatos deveriam cerrar com discussões, pois, se tratam evidências que tendem a gerar concordância. Mas infelizmente não é mais assim que a banda toca.

Trabalho com números, que corroboram os fatos, fatos estes que penso serem os mais importantes balizadores de nossa atividade: as provas de grupo. Se umas podem ser mais difíceis de serem conquistadas, que outras, paciência, isto faz parte do contexto e quando no final da temporada chega-se a um total perto dos 2,500 individuais ganhadores de grupo em 33 centros de corridas não mundo, a amostragem na verdade, apresenta um percentual muito baixo de aberrações. E o todo acaba justificando o meio.

O que vale esta informação, quando se trabalha com um individuo, criando-o ou o possuindo? As vezes nada. Porém, estes números lhe propiciam de pelo menos ter uma direção. Um rumo. Um objetivo. Ou quem sabe, pelo menos uma diretriz. Funcionam qual um bússola lhe apontando o norte, que no turfe, é um só: ganhar.

Passamos do tempo do naufrago, retratado na abertura desta nota. Mas não atingimos ainda o estágio de perfeição que muitos parecem pensar ter atingido, como conhecedores profundos dos meandros da internet. O turfe brasileiro tem suas próprias características e sobrevive não apenas daquele que compra, mas principalmente daquele que reserva para si o que cria e assim propicia a possibilidade da feitura dos programas. Haras como o Figueira do Lago, Anderson, Doce Vale,  o Rio Iguassu, para se citar apenas quatro dos mais importantes, certamente ajudam em muito nossa atividade, pois sem cavalos, não haverá show, e sem show não haverá publico. E com o importante detalhe, que ganham importantes carreiras, também.

Nem todo sonhador, sonha com o Arco. Em toda cena haverá a necessidade da participação de todos, pois, só estes que poderão fazer a diferença.

Logo existe espaço para todos, e repito TODOS, merecem a minha consideração, meu fraterno e diário, bom dia e O sincero agradecimento - seja ele patrocinador ou mero leitor - de mais um ano de labuta aqui neste blog, pois continuamos apanhando e resistindo, todo este tempo.



SAUDADES DE RIBOT



 

AVISO AOS NAVEGANTES


 

PONTO CEGO: O PERIGO QUE SÃO AS COALIZOES

Semana passada tivemos as comemorações do 7 de Setembro, o dia de nossa independência. Mas será que neste governo abjeto de coalizão politica, nos sentimos verdadeiramente, independentes? Fiquei com isto na cabeça, todos estes dias.

Não acredito em governos de coalizão. Aliás a única coalizão que deu certo foi há mais de dois séculos, quando os Sioux (de Lakota e os de Dakota), Cheyennes, Arapahos e outras nações indígenas menores, se uniram para dar uma tunda homérica no General George A. Custer (foto de abertura) na batalha de Little Bighorn. E depois da vitória, voltaram pacificamente para suas respectivas áreas. 

Nem na segunda guerra, onde norte-americanos, britânicos, franceses, soviéticos e australianos, se "aliaram" para derrubar a Hitler, voltaram as suas casas, em paz. Pois, depois que ganharam, dividiram a Alemanha em dois países e iniciaram outra guerra, que durou décadas, a Guerra fria.

Hoje o Flamengo vive de uma gestão de coalisão e vejam que quando as coisas caem de patamar, o que acontece. Dirigente batendo boca com jogador, membro da equipe técnica socando reserva e jogadores em treino, praticando o pugilato. San falta perder do Vasco...

Por estas e por outras, não acredito em coalizações, que só se formam, para alcançar o poder, e assim o conseguindo, cada um trata de arrecadar para si, o maior de volume de espólio político e financeiro, possível. E uma nova guerra se instaura.

Crazy Horse

Infelizmente a estrutura do turfe brasileiro, é bastante diferente dos principais turfes do hemisfério norte, onde hipódromos tem donos e a idéia é fazê-los funcionar como casinos. Não como clubes recreativos. E com isto, estamos sujeitos a algumas coalizões de correntes politicas sendo engendradas, aqui e ali. Outrossim a escala é bem menor, pois poucos são aqueles que tem a coragem de abraçar o pepino. Na verdade o que nos falta é um Crazy Horse.

Não nada entendo de politica de clubes, logo, não me sinto ao direito de comentar, porém, tenho senso critico e posso sentir quando as coisas não estão indo na direção, que acredito ser certa. Logo, o estabelecimento de uma pedra única, parece prejudicar mais do que ajudar em certas situações.

Quero deixar claro que a pedra única é um modelo que considero racional. Todavia, vivemos um turfe, onde nem sempre a racionalidade pode ser vista com bons olhos, por aqueles corporativistas de plantão. Quando vejo no que estão aprontado nas canchas retas, seja em desafios ou em pencas que funcionem no modelo normal, sinto que cada vez eles estão mais certos e nós do prado mais longe da realidade. Criadores como o Ponta Porã, Belmont, Cifra, Niju, Gerar e Rio Iguassu, que batem nas duas pontas, me parecem mais reais que a totalidade daqueles outros haras que tem suas atenções, apenas viradas para o prado.

Já não seria hora, de nossos dirigentes de Rio e São Paulo, imaginarem uma forma de atrair, parte deste publico bem como este tipo de modalidade de apostas, como Cristal e Tarumã estão - se bem que ainda timidamente - fazendo? Acredito que seria bem mais interessante que corridas de árabes ou de pôneis.

Aprendo todo dia algo. Até com gente que iniciou a pouco tempo. Porque Gavea e Cidade Jardim, não poderiam aprender com Carazinho e Fazenda Rio Grande? O Paulinho Lobo foi, o José Luiz Aranha também e parece que o Esteves é o próximo. No Uruguay devemos ter no mínimo uma meia dúzia de oito ou nove profissionais de treinamento. Seria este êxodo de mão de obra, benéfico para a nossa atividade?

COLUNA DO PITTA LIMA















EXTRA ! EXTRA !






 

SERÁ QUE ?


 

HORSE RACING LEGENDS


Lembram dele?

 SEE YOU AGAIN 🇫🇷1947

(TWO PERCENT - TERKA BY INDUS)
B. Haras D'Quilly (FR) 1947
O. Francois Dupre
T. Francois Mathet
15-12-1---$81,339
1949 Champion  2yo colt in 🇫🇷.
1950 Champion 🏆 3yo Colt in France 🇫🇷. 
Foret Prize, Villiers Prize, Villarmains Prize, Arc de Triomphe Prize (2), Queen Elizabeth Stakes, Coronation Cup, Ganay Prize,
Hockey Club 2nd prize
3rd King George VI and Queen Elizabeth Stakes 
Leading sire 1962, 1965 stood Haras D'Quilly🇫🇷,Sired
Tanerko, Reliance, Match II, La Sega, Etc
Died 1966

NUNCA PERCA SEU SENSO DE HUMOR


 

PAPO DE BOTEQUIM: O COITO DOS JAVALIS

O que faz do turfe uma atividade milenar? Creio que a imprevisibilidade associada a emoção da conquista. 

O pequeno ganhando do grande, o fato do importante investidor nem sempre se transformar no dono absoluto da disputa. Enfim, nunca se sabendo com certeza o dia de amanha. Afinal, a história já provou que um dia você pode estar a meio passo de ser tornar o cavalo do século e um dia depois, apenas o cavalo que perdeu sua invencibilidade para Sassafrás.

A qualidade do espetáculo é primordial. 

Não há sexualidade num coito em Javalis nem para tarados sexuais, como não existe um Lago dos Cisnes que resista a mais de uma apresentação, tendo como bailarina principal, uma Dilma Roussef. Como disse, a qualidade em um espetáculo é primordial, logo os que os integram tem que ter  um mínimo de classe.

O que apresento a seguir é recorrente de vários comentários que fiz durante quase uma década e que volto, volta a meia, a ter que refazê-los. E o faço, ciente da importância dos mesmos, pois, o são em toda e qualquer atividade que participamos.

Hoje vivemos Copas América e torneios classificatórios para a Copa do mundo, na América do Sul, deploráveis. Logo, foi-se todo e qualquer respeito que outrora uma seleção brasileira exercia, em nosso povo. Perdemos, este respeito, pois, ninguém mesmo com um nome um dia idolatrado, mas que de anos para cá caiu na vala comum, resiste. Imaginem um Bolivia contra Venezuela. Eu preferiria o coito dos javalis...

No turfe, são os Flightlines, Frankels e Ribots, que harmonizam e perpetuam a festa. Que criam na cabeça dos sonhadores, a possibilidade de um dia ter algo assim em suas mãos. Não importe a análise de custos ou o número de tentativas necessário para se atingir o objetivo. Eles são palpáveis e poderiam ser seus.

Tudo no turfe já provou ser possivel. Variam, os percentuais de acerto, mas não existem impossibilidades. Quem diria que Nureyev, um dos maiores garanhões da história e com a pinta de ser um tremendo sire of sires, não tenha ido para frente? Ai, ao apagar das luzes, eis que um neto seu sprinter, chamado Pivotal, ressurge o segmento das cinzas e cria um novo alento. Passa o tempo e quando este parecia fadado a desaparecer, eis que um filho seu volta a ressurgir das cinzas e se transforma numa sensação a ser regiamente explorada daqui para frente. Sim estamos falando de Siyouni, que nós brasileiros rejeitamos a um oferecimento de shuttle.

Seriam as histórias de Tapit, Into Mischief e Woottom Bassett distintas? Qual a certeza que aqueles que neles acreditaram no inicio, tinham deles se transformarem nos sucesso que são? Poucas, para não se dizer na verdade, nenhumas.

Alguns destes sucessos podem até ser explicados. Outros não. Outrossim, o que importa, é que aos primeiros indícios da possibilidade de acerto, aqueles que tiveram a vivacidade de perceber, caim de cabeça. E não meçam esforços. Existe um preço de risco? Evidente que sempre existirá. Mas com certeza com muito maior chance de acerto, que trazer fracassados ganhadores do Arco, em haras de muito maior potencial genético em suas éguas.

Volto a minha guerra particular, pois, acho que o que foi feito com filhos de Ghadeer, Waldmeister, Roi Normand, Locris e Earldom, para se citar apenas alguns, foi no mínimo um crime de lesa a pátria. Um desperdício, inimaginável. Ignora-los em detrimentos de coisas cheirosas mas de nenhum valor, trazidas do exterior a peso de ouro, são a razão de termos diminuído abruptamente nossa produção anual e de limitarmos o número de bons cavalos que somos capazes de produzir. E por incrível que pareça, ainda somos capazes de produzir.

Pesquisem, quantos filhos de Tapit, Into Mischief, Siyouni e Woottom Basset entraram recentemente na reprodução e quantos de Gunner Run irão entrar. Meus caros navegantes, não se faz um verão com apenas uma andorinha. Logo, não se faz um Tapit e um Into Michief, sem testar dezenas de Pulpits e Harlan´s Holidays. E quantos filhos de Agnes Gold e Wild Event, serão testados no Brasil? Vamos dizer com mais de 20 éguas. Espero por suas observações, mas imagino quais repostas irão vir..

Logo, o problema do garanhão nacional, é complexo. Pois, não depende apenas dele e daquele que nele confiou. Mas sim da adesão de um mercado do qual depende, e que em muitos casos por gente que possa ser capaz de se encantar com um coito entre javalis ou deliciar-ser de ver a Dilma de sapatilhas, representado um cisne no palco.

Triste realidade...