Não me considero um super dotado, mas pelo menos acho estar um pouco acima da média. Porém, vejo a cada dia que passa, que quanto mais limitada seja a capacidade de discernimento de cada um, mais são as suas chances de sucesso no Brasil de hoje.
Duas coisas que me apavoram no turfe: sorte e coincidência. No momento que não apenas sorte decida pelo sucesso de alguém e muito menos por coincidências sem significado algum.
Perguntaram-me o que achei da entrada do Dorival e a saída do Diniz? Como nada perdi, nada tenho que achar. Não sou analista de futebol e creio haver pessoas mais credenciadas do que eu, a responder esta pergunta. Mas posso apenas dizer, que os resultados na seleção, respondem pelo trabalho do Diniz. Um técnico de uma nota só !
Não foi falta de sorte, muito menos coincidência. Resultados existem e deveriam ser a base do raciocínio lógico.
Também sou daqueles que acreditam que tanta semelhança, não possa ser apenas uma coincidência. Há algo mais. Porque os filhos de Ghadeers criados nos mesmos campos, treinados pelo mesmo treinador e advindos do mesmo grupo de éguas, corriam mais que os filhos de Duke os Marmalade? Mera coincidência?
Há de se convir que os Northern Dancers e os Mr. Prospectors dominam o mercado, por uma simples razão. Apresentam, entre os individuais ganhadores de grupos o maior numero. Os Royal Chargers e os Nashrullah, vem logo a seguir, pela mesma razão: a de terem bons resultados, em que pese numa proporção menor.
Na temporada recém finda, se separarmos as sete carreiras de maior vulto do hemisfério norte, disputadas na grama e em distâncias a partir de 2,000 metros, veremos que os Northern Dancers (ND), venceram nada menos que nove das mesmas. Isto representa mais de 58%. E evidentemente que Galileo, tem uma importante participação neste contexto. Um Royal Charger (RC) venceu três das mesmas, num total de quatro, mas este ganhador de três carreiras, tem como mãe uma Galileo.
