Dias atrás falei de dissonâncias cognitivas. Existe uma maior que punir com um crime inafiançável aquele que seifa a vida do Mico Leão Dourado ou rouba o ovo de uma Seriema e nada é feito para com outro que tira a vida de um feto de doze semanas, que segundo nossos iluminados, não é considerado ainda uma vida.
Estamos nos atendo ao STF brasileiro e o aborto. Faz algum nexo?
Logo, quando "mecanicamente" opino sobre o cruzamento entre cavalos de corrida, segundo um navegante desta página, devo estar cometendo um crime ambiental e Tesio deve ser visto, como o representante de Satanás na terra!
Lorde Derby, Boussac, Phipps, Taylor, devem ter sido excomungados segundo a cartilha brasileira. Onde já se viu tratarem animais desta forma?
Esta cantilena atrasa a todo aquele não dotado, de dissonâncias cognitivas.Lula, Janja, Dilma, Gleise e Haddad - para se citar apenas alguns - sofrem desta anomalia, uma infecção partidária e daqueles mais preocupados com Micos, Seriemas e Baleias, e que pouco prezam por fetos de 12 semanas de vida.
E aquele que usa do artifício de nicks e imbreeds, deve ser visto como um cara mecânico. Sem alma. um inescrupuloso !
Qual a diferença entre os acasalamentos de cachorros de exposição e cavalos de corrida?
Confesso que fico aterrorizado com veterinários que se preocupam apenas com detalhes físicos e não levam a sério o que a genética lhes exige. Há de se preocupar com ambos, outrossim, o preço do risco que as vezes a genética exige, deve ser pago. Ou então nunca deveríamos unir os descendentes de duas tribos reconhecidas como transmissoras de maus joelhos, tais como Danzig e Mr. Prospector. Não teria um dos intervenientes neste cruzamento a capacidade de minimizar os danos de transmissibilidade de sua raça?
Teriam o produto de um mesmo cruzamento, a capacidade de prover fisicamente elementos similares? Duvido.
O risco que uma aventura genética exige, tem a meu ver que ser pago, se necessário for. Não digo loucuras. Mas o feio e o torto, como escrevi ontem, também ganham. Afinal de contas não estamos criando produtos de exposição e sim que ganhem corridas.
Lembro de alguém que propôs que a gigantesca Revless viesse a ser coberta pela primeira vez, pelo pequeno Tratteggio, para equilibrar o fisico do produto a nascer. Resultado, um elemento incapaz de ganhar em 10 saídas as pistas.
Não teria sido a mudança do centro de gravidade do produto em relação ao de sua excepcional mãe, talvez a razão do insucesso? Não teriam os ganhadores de graduação máxima Capitólio e Spring Love, terem sido o que foram, por descender de uma filha de Revless com o também máximo Homard. Art Pop, uma imbreed em Nasrullah?