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quarta-feira, 17 de abril de 2024

PAPO DE BOTEQUIM PORQUE SOU O QUE SOU... - PRIMEIRA PARTE


Quando comecei a me interessar pelas corridas de cavalo, confesso que foquei nas corridas e não propriamente nos cavalos. A disputa entre eles era na verdade o meu alvo. O meu único objetivo. Observava os resultados, as dicas, as chamadas barbadas e deixava de lado, ou refraseando, relegava a um segundo plano, aquele que na verdade é o sentido de tudo: o cavalo de corrida.

Para mim, naquele momento, o cavalo era um belo animal, com quatro patas dos orelhas e um cabeça, mas que segundo minha visão pragmática da época, nada mais representava do que um número no quadro de apostas. Lego engano. Mas quem não comete enganos nesta atividade mergulhada em paixões e vaidades?

Em minha defesa, contava com a realidade de que o turfe no Brasil, nos anos 60, não passava de uma ilha turfística, com pouquíssimas informações externas. Numa era sem internet, que nem Fax sequer havia, e que as correspondências levavam semanas para chegar a seus destinos e informações dias. Não senti a principio a necessidade de aprender algo sobre o cavalo de corrida. Ou melhor sequer imaginava a necessidade de fazê-lo. O que estava a minha frente era algo para tomar algum tempo de minha atenção. Uma esporte. Um hobby.

Todavia, o tempo, pouco a pouco, foi me mostrando que certas coudelarias ganhavam mis que as outras e certos nomes - naquilo que diziam ser o pedigree - o faziam em maior número. Foi quando comecei a ver, que talvez não fosse apenas o poderio financeiro, que ditava os resultados das corridas. Havia algo mais embutido, em toda aquela questão. Hoje, é muito fácil qualquer um que se interesse pela atividade, constatar este algo. Mas naquela época, não. Proprietários de menor poderio financeiro, ganham. Dinheiro ajuda, mas não resolve todos os problemas. O direito de frequentar o podium, - que nós chamamos de winners circle - é uma conquista, não uma compra como um ticket que lhe garante o assento na primeira classe.

Outrossim, naquele tempo - e volto a lembrar que nos atemos ao final dos anos 60 - ter-se-ia que se aceita o fato de que a grande maioria dos cavalos, possuíam pais e mães, que eram importados dia Europa em sua grande maioria, numa era que apenas iniciara o processo de translado aéreo dos mesmos. E isto demandava verdadeiras fortunas, o que inviabiliza que o cidadão comum, criasse-os. Só importantes famílias o faziam e assim o turfe brasileiro da época tinha uma divisão distinta entre criadores e proprietários. Hoje, esta divisão, já não é mais marcante.

Acompanhei a ascensão de grandes cavalos e logo o tempo me fez observar que algo mais havia, naquilo que os entendidos denominavam de pedigrees daqueles atletas equinos. Afinal na esfera das corridas mais importantes - chamadas de clássicos - certos nomes apareciam com mais frequências que os outros. Tanto como pais como mães e avôs masternos. Logo, deveria haver um razão para tal. 

Imediatamente aquela pulga da curiosidade instalou-se atrás de minha orelha. Senti-me na obrigatoriedade de descobrir o porque. Mas como? Com quem?

Minha formação profissional mem levou a ter contato com a Europa, e a constatação que por trás daquelas vistosas fardas, havia realmente algo bem maior que fundamentava toda a atividade. Contudo a avidez da curiosidade, não lhe garante conhecimento. Muito pelo contrário, as vezes o confunde. Pouco a pouco fui descobrindo que não passava de um neófito perdido naquele bando de teorias aventadas por entendidos na questão. Mas no fundo de minha mente, florescia numa vontade férrea de entender porque as coisas aconteciam. De transpor as barreiras daqueles ue acreditavam ser apenas uma questão de sorte. Como numa roleta. Se eu era bom para desenhar estações de metrô, porque não seria par entender de pedigrees. Sai atrás de informações e um nome me foi indicado para explicar, o que lia e não entendia, nos tratados científicos, assim como ordenar minha linha de aprendizado. Foi assim que conheci, o senhor Atualpa Soares.