Quando se monta um projeto tendo convicção de uma idéia, há chance de sucesso. Porém, como tudo na vida, o sucesso é passageiro e uma nova idéia há de surgir, de forma a fazer a antiga idéia funcionar com algumas adaptações.
Pois bem o Fernando Diniz, vende um idéia de um futebol de passes curtos, superioridade numérica, onde a bola corre mais que o próprio jogador . Assim sendo, poder-se-ia se montar um elenco de grandes jogadores, já afetados pela idade e ter êxito, como a um determinado tempo teve-se. Mas com um elenco sub-40, o prazo de validade no futebol, se torna exíguo. Precisa-se não apenas se renovar a idéia bem como os coadjuvantes. E isto não verificou-se.
O Dinizismo fracassou de cara na seleção. No Fluminense sobreviveu por duas temporadas. Hoje talvez, contra seu arqui rival, ele consiga com uma vitória sobreviver em seu cargo. Mas me pergunto, quem poderia herdar um elenco geriátrico - montado para um estilo de jogo e para um determinado profissional - e conseguir sucesso?
No turfe, infelizmente temos herdado através de uma série histórica de gerências, elencos geriátricos e talvez muito provavelmente por isto, sobrevivamos de ações circunstanciais e como o auxilio de instrumentos. Hoje, pelo menos, em nossos quatro hipódromos oficiais, existe um tênue sopro de modernidade. não sei ainda se na direção certa, mas pelo menos a inércia certamente está sendo combatida.
A invicta Ethereum, a finalmente laureada Rennes e o bi campeonato na velocidade de Mandrake, não foram tentos circunstanciais. Foram ações conseguidas pelo coração daqueles que assim o fizeram realidade. Um sopro de alento numa atividade que necessita reagir.
Um bom dia para todos,