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segunda-feira, 24 de junho de 2024

PAPO DE BOTEQUIM: ENTRE MORTOS E FERIDOS TODOS SE SALVARAM

 

Acho que os leilões de inéditos, estiveram bem acima das expectativas. Pelo menos, numa visão sensata do turfe que vivemos. O que me deixa receoso que esta medida de se dobrar os prêmios dos criadores-proprietários de potros sediados a no mínimo 60 dias ou em centros de treinamento que servem a Gávea, anunciada pelo presidente do Jockey Club Brasileiro, apenas irá "ajudar" a uma parcela mínima de investidores, já que dos 25% dos que não são vendidos, mais de 10% pertencem a grandes haras e o que resta, muitos irão para o Uruguai e canchas retas. Logo numericamente a quem esta medida poderá ajudar, me parece ínfima? Inexpressiva...

Acredito que a maior eficácia se dará em prol do próprio Jockey Club Brasileiro, com a adesão de proprietários-criadores do Paraná, hoje fo anos em correr em São Paulo, que estabelecerão pequenos contingentes no Rio, e com isto irá, provavelmente diminuir o potencial que hoje eles exercem, treinando no Tarumã e vencendo em Cidade Jardim. Quebraremos com Cidade Jardim?

Volto a repetir que no mundo inteiro, já se testou o que dá certo. Aumento geral de prêmios, gera melhorias na atividade. Simples assim. Sem invenções mirabolantes ou estruturadas toscas que na verdade aumentarão ainda mais os ganhos dos que menos precisam.

Mas a festa do Grande Prêmio Brasil nada tem haver com isto, neste determinado momento. Foi um exemplo de acerto de uma diretoria jovem, aclamada para um segundo mandato, que tem arregaçado a manga e conseguido algumas vitórias. Nem tudo parece estar certo, mas pelo menos a direção do leme se mostra correta e os remadores, agindo coordenados em movimentar a embarcação. 

Depois de um sábado onde as duas provas de graduação máxima, propiciaram finais emocionantes, decididas, ambas, nos metros derradeiros, era chegada a hora de se colocar os restantes pingos nos derradeiros is.

Quando indiquei ao H e R um potro do Sergio Coutinho Nogueira que havia acabado de ser segundo no Derby paulista, garanti ao Aluizio, que era cavalo para ganhar o Derby carioca e o Brasil. Pois bem, Olympic Kremlin a seguir ganhou o Derby carioca, mas o Brasil, fiquei devendo. Ele foi terceiro para Raptor´s ano passado e ontem foi novamente terceiro, entregando o ouro aos bandidos, a poucos metros do disco.

Obataye, já vinha rondando uma grande vitória, não era de hoje. Ou melhor, ontem... Fora segundo no São Paulo, terceiro no Ipiranga e no Derby paulista, e demonstrava estar prontinho para abocanhar algo realmente grande. Ai juntou-se a ele o Moreira, e a fome como a vontade de comer, acaba sempre por satisfazer o apetite.

Parabéns, a seu criador o Eraldo Palmerini, que irá vender um irmão materno de Obataye, quinta feira dia 27, bem como de Lionel the Best e outros. Nosso patrocinador assim como os proprietários do haras Rio Iguassú, responsáveis por Obataye. O que houve com Kenlova, Mapa do Brasil, e outros cantados em prosas e versos, não sei. Mas não posso dizer que figuraram com brilhantismo.

Brilhantismo mesmo ficou a cargo de outros dois vencedores: Oryx, agora o líder inconteste da geração de novos e London Moon que se despediu auspiciosamente das pistas.

Oryx, é o cavalo de corrida que sempre sonhei ter. Aquele com vontade de vencer e o faz esbanjado tremenda classe. Perdeu apenas um carreira até aqui e cheguei a ouvir esta semana, que sua liderança não podia ser levada a sério, pois se dera em Cidade Jardim, em páreos vazios e contra ninguém, Ledo engano... Será que Opazo, a quem bateu no Juliano Marins, pode ser considerado um ninguém?

Qualquer catador de guimba da praça Mauá. que se dignar a perder alguns segundos e ver suas carreiras, descobrirá ser ele, algo diferenciado. Ele, sem esforço algum, demole seus adversário como estivesse apenas passeando pela pista. Não vejo um potro assim desde Bal a Bali e antes só Itajara. Atentem ao que vou dizer: se levado aos Estados Unidos ao vencer uma prova de grupo, valerá no mínimo triplo sete digitos. É cavalo que poderá ser maior que Einstein, Pico Central ou Siphon.

Porque não o comparei a London Moon que horas depois, se despediu das pistas com uma firme vitória na milha internacional? Pelo simples fato, dele ao contrário do filho de Agnes Gold, na minha opinião chega a milha e meia. Não foi por falta de aviso, ano passado, que escrevi - em mais de uma oportunidade - que este seria o ano de Setembro Chove. Lembram? 

London Moon, foi um dos maiores milheiros que vi correr. Nesta distância ninguém, e repito NINGUÉM, cruzou o disco a sua frente. O reputo, nesta distância do mesmo nível que Quartier Latin, Indaiál, Boticão de Ouro, Pico Central, Itajara e Bal a Bali. Eu - e acredito que toda a torcida do Flamengo - vide que sua sindicalização nem levou 15 minutos para ser concretizada. E no final até tapa saiu...

Logo, entre mortos e feridos, pode-se dizer que todos se salvaram, já que as seis provas principais do festival do Grande Prêmio Brasil, foram vencidas por elementos merecedores ao podium. Todas, sem exceção. Ethereum, Rennes, Mandrake, Oryx, London Mooon e Obataye, correram as carreiras que deles eram esperadas e de maneira algum decepcionaram. E ter  H e R, o Rio Iguassu, o Santa Rita da Serra, o Cifra, e o Eraldo Palmerini como patrocinadores, muito nos envaidece.