Freud, explica que os atos falhos que cometemos, não são simples erros, são atos que guardamos em nosso inconsciência e que deixam escapar nossos desejos mais profundos, por cansaço ou puro engano. E ai, quando o malandro sente que será pego e vai cair, ele simplesmente deita, para suavizar a situação.
O turfe brasileiro muitas vezes se deita, para suavizar a queda. Outrossim, há de se notar, e o Gil Moss, deixou outro dia isto bem claro, na sua coluna de segunda feira, que a população equina está diminuindo nos quatro cantos do mundo. Ora pois, pois, como diria o Manuel da esquina, se isto está acontecendo, para onde está indo este excedente? Simplesmente morre? Se aposenta? Viram elementos de recreio? Vão para outros planetas, para a mesa dos franceses ou para a barriga dos cães? Creio ser hora de se refletir.
Criados em purpura, penso ser um desperdício simplesmente transformá-los em ração ou iguarias, mesmo se tratando de matungos refinados. Não seria hora de algo ser feito? A adequação natural de oferta e demanda, auxilia em muito o mercado. Não há dúvidas sobre esta questão. Mas até quando este processo é natural? Até quando suscetível as necessidades? Até quando vamos fingir não nos importarmos, com o que acontece na vida destes atletas, pós carreira?
O Marcel outro dia foi claro, naquela sua coluna de quarta, que as vezes sai na quinta, na questão de beija-flor e morcegos. Eles existem de ambos os lados. É sabido - mas nem sempre aceito - que a criação de cavalos de corrida reflete dominâncias e com isto certas tribos e linhas troco, proliferam-se com maior facilidade que outras. Porque não nos importarmos com estes dois fatos e com isto tentar uma melhoria na performance de sua produção?
Qual seria a razão de como mais de 400 linhas troncos vigentes no século passado, apenas 196 das mesmas foram capazes de gerar pelo menos um individual ganhador de grupo na temporada de 2023, não mais de 192 em 2022 e 210 em 2021? Não seria mais lógico, aceitar-se que está na casa de 200 o número de linhas troncos que podem ser consideradas classicamente ativas no atual mercado? Logo, em menos de um século a adequação de classicismo fez cair em 50%..
Para que arriscar-se com segmentos maternos que ns ultimas temporadas foram incapazes de gerar pelo menos 10 individuais ganhadores de grupo numa determinada temporada? Ou, sendo mais conciso nas últimas três. Até quando vamos aceitar qualquer tipo de odds?
Hellooooooo !!! Hora de acordar. O momento é de se manter em pé, e não aceitar deitar-se porquanto da eminente queda. Atentemos mais para os detalhes, pois, já está provado que eles fazem toda uma diferença. Analisem as linhas tronco de seu plantel, e dimensionem suas chances no mercado das provas de grupo.