Há dias de mais uma disputa de nossa prova máxima. o cenário continua o mesmo.: indefinido e escuro.
Afinal, num mundo que vive de políticos com sérios transtornos mentais, como o Brasil, tentar provar a nossos ministros atuais, a importância sócio-cultural do turfe como atividade, parece como tentar convencer a um petista da importância da honestidade. Total perda de tempo...Atividade que congrega uma larga faixa de prestadores de serviço sem formação alguma, como nosso atual presidente da Republica: analfabetos funcionais. Apenas com um dom, saber tratar de um cavalo de corrida. O que fará esta gama de trabalhadores se jogados de repente na rua? A maioria nem terá para onde ir, pois, hoje vivem dentro dos muros de um hipódromo. Quais as chances de aproveitamento dos mesmos em outros setores de nossa economia?
Porque estou comentando sobre esta situação? Porque estou preocupado com a direção que nosso turfe está se dirigindo. Não é coisa que se espera de um futuro pródigo. Sinto isto presente nas lives que participo todas as segundas feiras. Esta de ontem, me fez ver que a preocupação que me aflige, azucrina também ao de nosso presidente, Raul Lima Neto.
Não são muitos os que se interessam pelo turfe internacional, esquecendo-se que o turfe internacional é a vitrine responsável pelo futuro da genética no mundo. E do mundo dependemos, já que a proliferação de linhas tipicamente nacionais, não parece ser o objetivo maior no seio de nossa criação.
Os programas dos hipódromos estão cada vez mais pobres, assim com a assistência em seus dias de festa. Tanto quantivamente como qualitativamente. Algo terá que ser feito. O plano que o Raul apresentou nesta segunda, é viável a funcionar a médio prazo. Mas terei tempo suficiente para vê-lo funcionar?
Não gosto de sequer tocar neste assunto, já que não tenho domínio de uma solução a ser tomada. Outrossim, algo me diz que a direção atualmente seguida, não é a certa. Tem cheiro ruim. De fim de feira e continuamos a discutir coisas futeis que provavelmente não nos levarão a lugar algum e assim mesmo, sem mais olfato, nos negamos a discutir o cerne da questão. Assim sendo o que o Raul propõe, pode fazer nexo.
Prêmios, patrocínios, movimento geral de apostas, importação de matéria prima, exportações, lucro empresarial, valorização do criador... Nada disto é seriamente discutido. E assim, continuamos a trilhar o mesmo caminho, na direção do brejo, nos enganando que vivemos num mundo encantado como o de Narnia...
Quando tiverem tempo assistam a live de numero 116. A de ontem. E vejam que ainda não chegamos ao fundo do poço.