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Com cavalos de corrida, a coisa funciona da mesma forma. Existem gerações que fazem certos cavalos sobressaírem e serem imediatamente confundidos como fora da curva. Quando na verdade, eles não passam de lideres de gerações fracas. Como descobrir? As vezes, torna-se impossível, quando duas ou três gerações fracas se su cedem. E isto tem se tornado frequente.
Justify era líder de uma geração que provou-se apenas média, mas a forma como sempre se conduziu já na sua estréia, me encantou e fiz após dele meu cavalo do Derby.
Você tem que afiar seu olho, para a forma que um determinado cavalo se apresenta. Independentemente, de como ganha e de quem ganha. Frankel bateu a Nathaniel em sua estréia por não grande diferença, e embora ambos demonstrassem em suas estréias, sintomas de cavalos bem acima da média, a mecânica de Frankel, é que me fez afirmar, que talvez estivéssemos a frente de um novo Ribot. O tempo apenas provou que não estava errado. Foi aferido a Frankel o maior timeform da história, se retirou invicto das pistas e atualmente é um leading-sire. E Nathaniel ganhou o King George e notabilizou-se por ser o pai de Enable, que ganhou três King Georges e dois Arcos.
Agora o nome passa a ser City of Troy. Não vi ainda nenhum outro potro de sua geração que parecesse ser algo a ser levado em alta consideração. Logo parece ser uma geração xôxa. As atenções minhas, passam a se concentrar nele. Atémaqui, somente nele. Pois foi o que cativou toda a minha atenção. Não entendi a sua derrota nos Guineas, imediatamente justificada por seu treinador em um meu culpa. Mas de volta no Derby, apenas ratificou sua posição no ranking.
Agora parece que a distância irá ser diminuída, o que sugere que a milha e meia é um risco. Mas ele está dando todos s indícios de ser o Frankel da Coolmore como predisse. Parece que não teremos King George, muito menos Arco. Paciência. Com a recente vitória de August Rodin em Royal Ascot, ele será o signatário de seu grupo para estas carreiras. Não o tivemos também com Frankel, e por acaso fez alguma diferença?
O time de 81 do Flamengo, era divino em classe. O de 2019, uma máquina afiada e demolidora. O atual de Tite, está ainda muito longe de ser comparado aos dois esquadrões descritos. Como nos cavalos de corrida, tem que se dar tempo ao tempo. E a respostas sempre serão dadas.
