Posso estar errado, mas creio ter contado pelo menos nove participantes das 14 que compunham o campo deste ano do Prix Diane (G1), usando aquelas capas de cabeça, que cobrem as orelhas e que até há pouco tempo, eram apenas usadas por corredores japoneses. Todas vermelhas. Será que houve uma liquidação no mercado, das mesmas, cujo compradores originais o PT, não teve dinheiro suficiente para saldar a dívida?
Gracejo a parte, não houve uma grande surpresa no resultado, pois quando um Kingman em mãe Frankel da consagrada linha 16-c ganha, genética há para se aceitar qualquer que seja o resultado. E justamente na semana que nosso único Kingman, tem sua primeira geração vendida no turfe brasileiro.
Sparkling Plenty completa assim sua quinta vitória em oito apresentações. A ganhadora do Prix de Sadrigham (G2) venceu parecendo nos metros derradeiros, mas torna-se difícil se afirmar que convenceu, pois, a chegada estava repleta de participantes. Demonstrando que não há uma real liderança nesta geração. Menos de quatro corpos separaram a ganhadora da oitava colocada.
Imbreed em Northern Dancer, Danzig e Sharpen Up, esta potranca trás em sua estrutura genética aquela formula que demonstra ser a mais eficaz quando se visa os grandes clássicos, Maciça concentração em Northern Dancer, neste caso, em seis correntes, sendo cinco lideradas por cinco distintos machos. Isto não lhe soa familiar?
Qual são as suas chances de ganhar um grande clássico europeu, com um pedigree aberto? Evidente que impossível nunca será. Outrossim, provável nunca irá ser.