Somos o pais dos absurdos. A começar por nosso futebol, a atividade de que um dia nos gabamos de sermos os melhores do mundo. Imaginem que um time que se mantenha invicto em 38 rodadas pode cair para a segunda divisão. Sim, não estou brincando. É possível, basta ele empatar seus 38 jogos e perceber que quem não faz mais de 40 pontos, teve inevitavelmente até aqui, seu passaporte carimbado para a segundona.
Somos um pais onde encarcerados, são retirados da cadeia, e aqueles que os auxiliam, não só os ajudam a assumir o poder, bem como os protegem das criticas.
Somos um pais onde a mulher simbolo, se chama Paulo Vitar. Que o influenciador internético de maior número de seguidores, pinta os cabelos de roxo e amestras focas. E que o Supremo Tribunal Federal, tem de tudo, menos juízes formados.
E o que dizer desta votação na câmera de São Paulo, proibindo jogos de azar com animais? Seria o cavalo de corrida, considerado um animal para os vereadores paulistanos? Se a coisa for para frente, o que faremos com os cavalos, com os profissionais que trabalham com eles, com os serviços que eles requerem e com aquela hipódromo tombado de Cidade Jardim? Vamos o transformar-lo num Parcão?
Quando a gente acha que nada pode acontecer de pior, é exatamente aí que descobre que mais coisas esdrúxulas podem vir ainda a acontecer. É um poço sem fim!
Olha que eu já vi muitas coisas estranhas acontecer em nossa atividade. Mas esta, me parece de um ineditismo brutal. O que o nosso bom Benjamim - presumindo-se ser ele politicamente bem engajado - irá fazer?
O alarme, do vai dar merda, começou a soar. Baixinho, mais já nítido de ser ouvido. Imagine se por ventura o Boulos ganha a prefeitura? Seus exército invadirá Cidade Jardim, formando acampamentos, assumindo as cocheiras e saboreando o churrasco dos equinos?
Existe idade para tudo. Quando se é jovem acumula-se conhecimento, para no entardecer de sua existência, você poder se dar ao luxo de fazer uso de todo este conhecimento adquirido, agora mais ainda, já que ele estará embasado em sua experiência de vida. Na vida seu maior professor é o seu erro. Ele cobra caro, mas ensina bem. Não podemos recair na inércia do esperar para ver no que vai dar. Simples assim.
Talvez eu esteja vendo fantasmas. Problemas aonde eles não existem. O que sei, é que o presidente do Jockey Club de São Paulo, tem vivência de crises e formas, não apenas de conte-las como certamente de expulsa-las. O que também sei, é que parece ser tarde, para eu aprender a fazer pizzas...