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segunda-feira, 1 de julho de 2024

A COLUNA DE SEGUNDA-FEIRA

A ressaca do GP Brasil e o fim de semana de inverno.

Após uma semana bem quente de corridas, finalizando com a disputa do GP Brasil, cheguei com uma sensação de ressaca neste fim de semana. O inverno finalmente chegou em Sampa, seja no calendário, seja através do termômetro que marca agora 12 graus, anunciando o fim do outono, que aliás, foi mais parecido com um verão fora de hora. A bem da verdade, este fim de semana de carreiras não empolgou, mas vamos ao que vi e estudei para poder escrever a coluna de hoje. 

Aqui no hemisfério sul chegamos ao fim da temporada hípica. Na semana passada, Brasil e Peru realizaram seus respectivos festivais e a Argentina promoveu seus dois dias de Carrera de las Estrellas neste fim de semana. O Chile realizou 4 carreiras de G1 em seu final de temporada, mas não em um único festival, distribuiu as atrações em vários dias. Na sexta-feira em San Isidro podemos destacar as três vitórias da cocheira da Marina Lopez, esposa do Zé Aranha, sendo duas para a farda ouro e azul do Haras La Providencia. Com relação aos clássicos dos juvenis, um descendente de Angiolo passou na frente no velocidade, obviamente criado no El Paraiso e chamado AMOR DEL BUENO. Nas provas da milha vale destacar somente a vitória de QUITA RIM, do Haras Firmamento, que parece ser uma potranca séria, podendo brigar pela liderança com a ausente Just Be Happy , que fica nas cocheiras do Zé Aranha. Que venham as Pollas! No sábado, destaque para o nosso Francisco Leandro que levou o Distaff e a Classic para casa. A última com VUNDU, um potro que vem se desenvolvendo mais tardiamente e que deve participar bem das provas do segundo semestre entre os animais mais velhos. Na milha, uma reta entreverada em que o animal que passou na frente foi justamente desclassificado em favor de duas bombas que empataram e levaram o prêmio principal, seus nomes BRONX e FOLIE NINJA. Acredito que o animal que passou na frente venceria mesmo sem o enorme desvio de linha, mas é irritante assistir ginetes deixarem suas montadas vagando pela grama e corrigi-las apenas após abalroar os seus adversários! Acontece na Argentina, EUA, França e onde mais você pesquisar. 

LABRADO voltou a dominar o velocidade e parece ter voltado a dominar sua divisão. De uma maneira geral, as provas não trouxeram todo o primeiro time para San Isidro, mas tivemos boas disputas e resultados dentro do esperado.

Do outro lado do Atlântico tivemos o festival do Irish Derby, em Curragh, com 3 dias de carreiras e a presença ilustre de John Velazquez. Um dos problemas que estamos enfrentando no mundo é a quantidade cada vez menor de animais para as disputas e por consequência, menos elementos de qualidade se enfrentando nas pistas. O Derby irlandês não foi diferente. Com a presença de 4 animais de O’Brien, onde 3 estavam apenas para fazer ritmo na prova e encher a mesma para as apostas do World Pool, tivemos a firme vitória de LOS ANGELES. Como antecipado por muitos após o Derby em Epsom , o filho de Camelot seria carta brava para inverter os papéis com Ambiente Friendly e foi isso que aconteceu. Não há comparação entre Ryan Moore e Rob Havlin, esse páreo não existe! Com isso foi corrido mais um Derby relativamente fraco, onde O’Brien venceu pela 16ª vez, a Coolmore e seus parceiros encheram os bolsos e aí, ficam algumas perguntas....

O que fazer com essa prova? Reduzir a distância como a França fez? Mudar a sua posição no calendário? Criar mais cavalos e incentivos para os corredores? Não tenho respostas. Vejo apenas que nossos problemas locais também têm paralelos em outros lugares no mundo. 

Aqui cito que o megassucesso de festivais como Royal Ascot e a semana do Kentucky Derby tem tido um efeito de “buraco negro” para as demais provas. Pude observar isso em relação às provas seguintes da coroa americana e aos Derbies em Epsom e em Curragh. Infelizmente é uma realidade em que o sucesso massivo de determinados eventos apequena os demais concorrentes. Os dirigentes das entidades afetadas têm que estudar o problema e propor soluções. Mãos à obra! A patroa me lembrou que no Japão existem mega páreos como a Japan Cup, o Arima Kinen, que levam 100 mil pessoas aos hipódromos, contudo os hipódromos regionais têm seus festivais, criam seus heróis locais sem terem a pretensão de "roubarem" o turfista de grandes festivais...

Basicamente era isso que havia para esta semana. Comentando a iniciativa do JCB em promover um bônus aos criadores/proprietários, gostaria apenas de acrescentar que gostei da resposta do presidente quanto à avaliação do projeto. Todo planejamento precisa ter a clareza de o quê se fazer, como fazer, qual seu objetivo e como avaliar os resultados. Espero que os dirigentes do JCB tenham sob controle esses itens para que no futuro saibamos se estamos caminhando conforme planejado e quais correções de rumo são necessárias. 

Como lembrete, fica o relato de que Churchill Downs operou em prejuízo durante 25 anos. Um de seus fundadores suicidou-se após perdas no mercado acionário e o hipódromo foi vendido para um novo grupo de investidores. Olhar o sucesso apenas na hora que ele acontece é desprezar o passado árduo que levamos para cultivar o futuro. A vida é um filme, não uma fotografia! Fico por aqui e aguardo todos para a live de hoje à noite, onde tentaremos tirar o máximo de informação da nossa dupla de entrevistados sobre a situação do Jockey Club de São Paulo. Câmara dos vereadores ameaça e aparentemente o prefeito concorda... Vamos ver como anda essa batalha.

Abs, Baronius