Já diziam os antigos, que "pimentorium in anus outrem refrescos est". Talvez a Anita explique melhor.
A medida que envelheço, mas dou importância, a coisas que já considerava importantes. Tais como amizade, honestidade, caráter e até a preservação de meu anus. Coisas que para se dizer a verdade não eram muito frequentes no Rio de Janeiro, em minha época.Sou antigo e não sei nem porque nunca fui usuário do hoje X , antigo Twitter. Porque ? Não senti a menor necessidade. Outrossim, isto não faz esta rede, desimportante para mim. Houve seu fechamento, pois a briga de um juiz de nosso STF e o proprietário da rede, tornou-se impossível de ser controlada. Razão? Cerceamento de liberdade. E ai me vem a dúvida, fechado o X, qual será a rede social que este juiz do STF usará para espionar aqueles que anseia colocar na cadeia? Sobrou alguma? O Instagran? O Facebook ? Não seria um caso que Freud classificaria como esquizofrenia cognitiva? Mas o que isto atrapalha o turfe? Até aqui, nada.
Cresci num turfe que era regido por proeminentes famílias, mas que faziam vistas pesadas ao controle de dopping e dos contraventores em corridas como as noturnas de segunda-feira. Com José Carlos Fragoso Pires na presidência e Afonso Burlamaqui na comissão corridas, estes contraventores perderam domínio que exerciam até ali, e no turfe, as medicações finalmente foram coibidas, principalmente no Rio de Janeiro, que assumiu um perfil honesto. Nada posso falar dos outros hipódromos, pois, pouco os acompanhava. Mas não poderiam ser piores que a Gávea.
Muitas estudos, bem mais profundos e feitos por gente melhor abalizadas sobre este assunto surgiram e surgirão daqui para frente, capazes de explicar melhor pelo que passamos.. Aqui apenas dou uma pincelada geral, para dar cores a uma realidade.
Logo mesmo partindo do principio que Farwell possa ter sido um dos maiores cavalos em pistas sul-americanas, o descontrole de dopping o faz inferior, para mim, que Bal a Bali. E frisando que não há de minha parte nenhuma comparação.
Porque então para muitos perco meu tempo em analisar aspectos fora da pista que em nada o ajudaria a melhorar seu conhecimento sobre a atividade? Simples, dou munição para pessoas com maior força politica que a minha, reflitam e tentem mudar o nosso turfe.
Com respeito a medicação e comportamento nada honestos com as corridas, o turfe brasileiro teve duas etapas. Não creio que medicação e ordenação maléfica de certos páreo foram coibidos para todo o sempre. Mas diminuíram em um percentual bem significativo. Como igualmente não tão de santo, todo e qualquer centro turfístico. Até na Inglaterra, de vez em quando, são descobertas falcatruas. Outrossim, acho o turfe hoje mais limpo que o futebol, onde até o número de cartões amarelos recebidos por um atleta podem gerar dinheiro ilícito nas mãos de gente mal intencionada...