Faz o L ! Faz o M ! Já é hora dos pais ao nominarem seus filhos pensarem o que a primeira letra de seus nome poderá representar num futuro marketing politico. Até um Walter terá a mesma chance que um Carlos. E um Artur e um Vitor. Difícil será para o Geraldo.
Isto não acho que de maneira alguma reflita conhecimento e aptidão. Mas funciona em seu marketing.
Marketing é parte de um projeto. Vou a um exemplo prático que aconteceu comigo. Outro dia contei de um encontro que tive com amigos e que versou no final de datas que ficaram significantemente marcadas na mente de cada um. A minha foi o maremoto na Indonésia. E muitos esperaram que tivesse sido o segundo lugar de Hard Buck no King George. Não foi e eu explico porque.
Acompanhar na televisão a destruição devastadora de resorts pelo oceano, tendo um bem a sua frente em Cancun, lhe põe exatamente naquela desconfortável posição de que poderia ter sido ali, exatamente onde você estava. Já o caso de Hard Buck, foi um projeto que finalizaria numa boa colocação no King George, uma vitória em Baden Baden e uma venda milionária para interesses japoneses, na semana que antecedia ao Arco. Infelizmente, Hard Buck saiu contundido de Ascot e ver alguém que chegara atrás, a muitos corpos no King George, ganhar com sobras, Baden Baden foi uma frustração imensa. Felizes pelo King George, mas sem os milhões que tínhamos como quase certos, no bolso caiu em mim uma sensação estranha...
Projetos tem que ter inicio, meio e fim. Quando um desanda no meio de sua consecução, é hora de se montar outro.
No turfe brasileiro, poucos são aqueles que fazem projetos. A coisa se resume da seguinte forma: compram-se as éguas por serem filhas do fulano ou do sicrano. As cobrem, com aquele cavalo que um vizinho acaba de trazer, que você nunca viu correr. Cria-se, corre-se, fracassa-se e com o tempo abandona-se o turfe e compra-se um barco... Simples assim.
Pertencemos a um continente, onde até o turfe peruanos deu certo. Que mesmo com o sucesso de empreitadas de dezenas de cavalos brasileiros levados por conta própria ao exterior, quase sempre alcançou sucesso. Logo nossa matéria prima e nossos profissionais valem a pena !
Mas repetimos os mesmos erros o que resulta num maior êxodo, do que entrada. Ali\as nos mostramos ineptos ao simples copiar do que deu certo... Alguém tentou voltar ao King George? O caminho das pedras foi demonstrado pelo projeto Hard Buck. E só copiar. Alguém por acaso arriscou a levar outro inédito para iniciar treinamento nos Estados Unidos e abiscoitar um Santa Anita Handicap? Einstein mostrou ser amplamente possível, mas ninguém teve a coragem de repetir a dose. E o que dizer de ter um projeto de ganhar a Dubai Cup e aquele chequinho milionário? Será que o exemplo de Glória de Campeão não seduziu ninguém? E ficamos rodando mo mesmo lugar, que nem os vira-latas, tentando alcançar o próprio rabo. Reclamamos dos prêmios, do calendário, das pistas, mas na verdade não movemos uma palha sequer para direções que já provaram ser válidas.
Somos cheios de não me toques e laralas ! VAI TE CATAR Ô BREDERODES! Que tal mudarmos de assunto?????