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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

A COLUNA DE SEGUNDA-FEIRA


Pinceladas sobre a 
Breeders’ Cup

Bom dia para todos! Chegamos ao final da temporada com o grande festival da BC 2024. Clima excelente na Califórnia, pistas muito boas (sem influir nos resultados) e muita disputa na raia. Existe na América uma grande preocupação com as questões de saúde animal, que estão beirando a insanidade em alguns casos e fogem da realidade do nosso esporte, já que não conseguiremos evitar todas as mortes. 

Ontem houve um óbito do animal Jayarebe por aparente parada cardíaca. Fico triste com o fato, infelizmente essa é uma dura realidade das nossas vidas, seja em cavalos, seja em humanos. Voltando para assuntos mais prazerosos, vamos aos destaques. City of Troy confirmou a maior “nega” do século no dirt, como foi amplamente antecipado por toda imprensa europeia e sem querer cair no autoelogio barato, por mim também. Com todo o respeito devido ao Aidan O’Brien, suas declarações após a prova não condizem com a realidade. Em algum momento ele terá de se reencontrar com a verdade sobre suas decisões nesse caso específico. Como disse minha esposa, ele está achando que é um mágico, algo que não é. Daqui a pouco ele vai achar que consegue treinar um puro-sangue para ser o Aquaman e participar de alguma competição de natação. SIERRA LEONE finalmente confirmou o que era esperado. Quando deixaram de me chamar de “Sierra Leone Boy”, havia um motivo. Ele não apresentava um padrão de carreira condizente com suas atuações no Blue Grasse e no Derby.  Ontem o filho de Gun Runner fez sua mais brilhante atuação! Quando o destaquei antes do Derby, via um potencial de evolução no animal que ficou estagnado durante as provas de verão e veio mostrar o amadurecimento na hora certa, para vencer sua prova mais importante. Fierceness caiu de pé, assim como Forever Young, dois animais que correram junto do ritmo alucinante do japonês Derma Sotogake. Vamos combinar que 22,43s e 44,96s são parciais que rivalizam com os cavalos mais rápidos na história dos EUA! Podem pegar as BC Classics do passado que vocês verão o que digo. 

Deste modo, Fierceness pra mim leva o título de melhor 3 anos pela sua consistência e a porta fica aberta para a imprensa eleger THORPEDO ANNA como cavalo do ano. Ela dominou como esperado sua divisão, que ficou muito enfraquecida com duas deserções. Da prova, nada a relatar, apenas dizer que ela realmente é um trator de égua, muito forte, sempre com muita energia e coroou o trabalho do Kenny McPeek e sua equipe. Na Milha do Dirt, tivemos uma agradável surpresa com a vitória do argentino FULL SERRANO, que foi comprado lá nos pampas e apesar de ser ganhador apenas de Listed Race, fez tudo certo na América até o presente momento. Como falou pra mim o Edson Alexandre, parabéns ao competente John Sadler, já vitorioso no festival com Accelerate e com o invicto Flightline. O cara sabe preparar cavalo bom! A curiosidade sobre seu pedigree é que ele descende de uma matriz criada no Haras Santa Maria de Araras, seção argentina, com uma linha baixa importada dos EUA. O animal estava muito bem e foi destaque dos comentaristas da TV momentos antes da prova. O chileno Mufasa, do parceiro da live, Ignacio Correas, não conseguiu superar os obstáculos e chegou bem afastado. Esse terá de se reagrupar e voltar para luta em 2025, que pode ser um ano bem vitorioso para ele. Por falar no treinador argentino, sua Didia fez uma excelente carreira na F&M Turf chegando em terceiro para a veterana MOIRA e para Cinderela’s Dream. Na minha opinião, Flavien Prat deu uma aula no jóquei da segunda colocada, que não poderia correr uma favorita que tem superioridade da forma como ele correu. Ela deveria ter vencido, mas é por essas e outras que o turfe é tão apaixonante, certo? 

Na milha gramada também houve duas deserções que comprometeram a qualidade da prova. Tom Marquand foi muito mal na condução de Porta Fortuna e Jose Ortiz, que ginete, brilhou no dorso de MORE THAN LOOKS e levou a vitória. Trabalho bem bacana da jovem Cherie Devaux (olho nela), que mandou seu pupilo tinindo pra pista. Antes da prova a TV só mostrava o animal negro de cara branca, suando no ponto certo para aquecer suas turbinas e dominar a prova. O que mais me surpreendeu foi a atuação de Ten Happy Rose do Japão, que ponteou a prova até os momentos finais. Novamente com uma poule gigantesca ela quase leva para casa uma BC dos sonhos. O ginete japonês falou que por alguns instantes vislumbrou uma possível realização do sonho. Vou ficar de olho nela, parece que a égua mudou seu padrão de carreira. Na BC Turf, prova de fundo do festival, tivemos a confirmação da segunda vitória de REBEL’S ROMANCE na prova, que desta feita contou com uma perfeita condução de William Buick. Não dá pra acertar todas. Animal mais categorizado, simplesmente confirmou. Rousham Park perdeu uma carreira incrível! Vendo suas atuações japonesas, não era possível prever seu desempenho, mas está virando rotina na prova. Animais que vem do Japão, sem serem a cabeceira da turma (esses correram o Tenno Sho semana passada), vem aos EUA e assustam os bons fundistas inscritos. Algo de errado não está certo... Gasolina azul? Bruxaria? Não sei. Só sei que de agora em diante qualquer animal japonês na prova tem chance, porque retrospecto mesmo nem sempre eles mostram. Obviamente não posso falar de todas as provas, essa tarefa fica pra live de segunda-feira. Finalizo dizendo que as apostas cresceram em 1,7%. Positivo, mas não muda o preço do dólar. Quis ver o número pela expectativa do volume que os japoneses aportaram com sua armada de cavalos. Lembrando que terça-feira de madrugada teremos a Melbourne Cup e com a realização de festivais em Flemington e Rosehill no último sábado, fica claro porque os australianos não vão a Breeders’ Cup. Eles têm suas provas próprias e  lindas festas para se preocupar e vencer.

Abs, Baronius