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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

BOM DIA


Perguntaram-me como foi meu começo no turfe.

Quando ainda muito jovem, comecei a acompanhar as corridas de cavalo pela televisão. Ai pintou o Janio Quadros e cortou o barato. O turfe se tornou proibitivo para os da minha idade. Todavia, tudo aquilo que era proibido, imediatamente atraia jovens como eu. Desde as revistas do Carlos Zeffiro, até as corridas de cavalos disputadas dentro dos muros da Gávea, que devidamente eram escalados por mim e mais três amigos, ou penetradas por uma cocheira do senhor Roger Guedon, que ficava na esquina do final da curva do Flamengo. Era o jeito para assisti-las.

Foi assim que fiz o meu primeiro herói equino. Um tordilho gordinho, que respondia pela alcunha de Don Bolinha. Nada entendia de pedigrees, e só muitos anos depois, compreendi por intermédio do senhor Atualpa Soares, que um filho de Quixu em mãe Duolicate, esta por uma Nino, não deveria ser herói de quem quer que seja.

Don Bolinha não era um craque, nem mesmo ganhou prova alguma importante, mas tentava sempre, sendo inclusive segundo para Leigo, no primeiro Grande Prêmio Brasil, que tive a oportunidade de ver in loco. Ele foi tão importante nem minha formação, que quando tive condições de adquirir meu primeiro cavalo de corrida em uma sociedade de quatro colegas de trabalho da Transcon, Kanhankakore, a mantive aos cuidados do Walter Aliano, que fora treinador de Don Bolinha.

Recordo-me que a filha de Darda II e Nandaia (Red October) havia sido defendida por seu criador, o haras Heva e tinha uma duplicação em Myrobella na razão 5x3 e um imbreed em Solario na mesma razão. Para quem não sabe, Myrobella era uma tordilha, filha de Tetratema, que a seu tempo fora terceira nos 1,000 Guineas e mãe do fenômeno, Big Game.   

Resumindo Kanhankakore defendendo as cores do Stud Dardanellos, ganhou duas carreiras em 11 apresentações na Gávea, e na reprodução produziu a três elementos de pouca valia, nomeio haras que a criou. Era castanha escura, outrossim, mais uma vez criou em mim, o amor pelos tordilhos e imbreeds. Coisa de guri.

Este foi o meu começo no turfe. O resto é torcer para que tenhamos um bom dia, pois, do jeito que o Brasil está se encaminhando, juro que bode ver em quando sinto vontade até de esquecer o idioma pátrio...