Será que cai no fundo da lagoa, e nem percebi?
Meus queridos navegantes, fico aqui a perguntar a meus botões, qual na validade desta enxurrada de importações de reprodutores que sempre assola nosso pais e com isto deixar de lado, por exemplo, um cavalo como Online, correndo grande prêmios vagabundos?
Ou vender por falta de opção a um Derby winner como Olympic Kremlin, para as Guianas? Faz algum nexo????
O que acho de Online? Simplesmente um garanhão com todo potencial de dá certo. Porque? Vejam seu fisico, sua campanha e seu pedigree. Senhores estamos falando de um filho de um dos nossos mais importantes reprodutores da era moderna, Agnes Gold, numa égua filha do maior avô materno da era moderna, Wild Event, que além de ser uma irmã materna do melhor competidor que produzimos na era contemporânea em nosso élèvage, o quádruplo coroado e ganhador de graduação máxima nos Estados Unidos, Bal a Bali, tem ainda a seu favor uma mãe Clackson, - que até que possam me provar ao contrário, foi o semental de melhor resultado na criação brasileira, entre os cavalos nacionais - e ninguém nota???
Estamos falando de um genética de ponta em todos os sentidos. Nos mais altos patamares de alcance. De um competidor que na área das provas de grupo, ganhou dos 1,400 aos 2,400 metros. E tem gente que dá preferência a ilustres desconhecidos que um dia ganharam uma prova de grupo num hipódromo de terceira categoria, enfrentando a simplesmente ninguém. O que isto prova? Que não aprendemos absolutamente nada! Que somos capazes de cair, ano após ano, sempre no mesmo engodo.
Discuto isto com gente esclarecida, como o José Carlos Fragoso Pires Junior e pelo menos vejo não ser uma voz solitária e perdida na poeira da vida. Existem ainda alguns, que igualmente sim pensam e estão dando uma chance a Pipers Paradise, Olympic Jhonsnow, Oceano Azul e Daniel Boone, filhos bem sucedidos de gratas importações do quilate de Put it Back, Agnes Gold, Forestry e Wild Again. Vejam a campanha que estes anteriormente importados tinham em comparação com a dos que recentemente aportaram e estão anunciados a aportar.
Até quando vamos nos manter nesta toada, que não nos está levando a lugar nenhum? No máximo ao Irajá, que é a penúltima subestação de transbordo para o brejo. E enquanto isto, nossas grandes importações genéticas femininas, são hoje terceira e quarta mães. Paramos no tempo e no espaço. Estamos definhado a ponto de não ter sequer um representante na recente Breeders Cup, enquanto o Chile apresentou um e a Argentina três, dos quais um ganhou, Full Serrano e outra foi terceiro, Didia.
Precisamos alguns tempo para refletir, em qual direção deveríamos tomar? Vou tomar café antes que me exceda, mais do que já me excedi...