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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

PAPO DE BOTEQUIM. O FASCINIO PELA 13-C

É de domínio publico meu fascínio pela linha tronco 13-c, mesmo em se tratando do número 13, algo que abomino. Este ano com 35 individuais ganhadores de grupo, esta linha ficou na segunda colocação no ranking das que mais produziram  este nível de corredores.

Foram nove o número de individuais ganhadores de grau máximo, o que a colocou na terceira colocação perdendo apenas para 9-f com 12, e a 1-n com 10. Em 2003 e 2001, a 13-c compareceu com 11 individuais ganhadores ele graduação máxima. Sua marca é expressiva e constante. Quarta colocada nas três temporadas anteriores por número de individuais ganhadores de grupo, com nunca menos de 34 elementos produzidos, acredito que por si só, a dimensione no universo de quase 400 segmentos ainda existentes espalhados pelo mundo.

Outro fator que a diferencia, é a constante produção anual de elementos de exceção. Aqueles que atingem ao mais alto patamar de performance. este ano, foi Mqse de Sevigne, a atingir este estágio, ganhadora que foi de três provas de graduação máxima, da milha aos 2,000 metros. Seu fracasso em sua última aparição em pista, deveu-se a sua inaptidão estaminica, chegando em antepenúltima, a mais de 20 corpos, no Arco.

Isto por si só, faria da 13-c, uma de minhas escolhas, porém, a importância que ela tem na criação brasileira me parece um fator a se levar tremendamente em conta. Para se ter uma idéia, só nesta temporada foram três, mas entre eles um grande nome, Opazo, que exportador que foi como o líder inconteste de sua geração naquele momento., era um nome importante Natassja Kinki e New Order, foram os outros dois. 

Não há como desassociar, criação, reprodutor e linhas maternas, na feitura de um grande cavalo de corrida. São três fatores de igual importância no cenário da atividade. Porém, me dou ao direito de achar - pelas analises das pesquisas que mantenho - que as linhas maternas, são as que sustentam por mais tempo, a pipa no ar. Elas fazem reprodutores e sustentam haras.

Nomes como Much Better,  Dark Brown, Tallon, Kew Gardens, Love Potion, Opazo, Halston, Smile Jenny, Beach Ball, Fillmore, Ventaneiro, Troyanos e Uivador, são apenas alguns nomes que imediatamente me vem a mente.

Trouxe a minha primeira 13-c para o Brasil, selecionada que foi no leilão de liquidação de Nelson Bunker Hunt, Miss Fritchie (1980) uma Hoist the Flag, que produziu a três ganhadores de grupo, Tallon, Mr. Fritz e Miss Dance, que por gerar apenas três filhas, pouco deixou de legado. Mesmo assim, por uma delas, Miss Dance foi capaz de contribuir com Mia Roma, vencedora do Cirne Lima (G3) e In the Stars, segunda no Barão (G1).

A 13-c lidera com extrema facilidade o ranking brasileiro neste setor, instituído a partir da temporada de 1974. Batendo para tal, inclusive a poderosa 14-c. E creio que o Araras, na modernidade, seja um dos grandes responsáveis por este fato.

E é noutra Hoist the Flag, a norte-americana Sarah Gamp, que no Araras da Argentina, desenvolveu o que de melhor a 13-c, produziu para o turfe brasileiro.