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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

SAUDADES DO RIO

Tem certos detalhes que apenas os cariocas de minha faixa etária reconhecem como saudosas. Eu louvo o Rio, todo santo dia. E sabem porque? Por que, tive a graça de lá nascer. Imaginem quem selecionaria o Much Better, o Hard Buck, o Gloria de Campeão e o Einstein se eu tivesse nascido no interior do Estado do Tocantins - que diga-se de passagem, no meu tempo era apenas um território.

Reconheço 100% do que é descrito neste texto me mandado pelo amigo e longo companheiro dele aventuras, o José Carlos Fragoso Pires Junior. Onde ele o recolheu e quem o escreveu, não tenho ciência. Mas vale a pena ser publicado neste ano que terá inicio amanhã. Espero que os cariocas aprovem e os não cariocas respeitem nossa maneira de ser.

COISAS QUE SÓ O CARIOCA ENTENDE*

Quem morava na zona Norte ou em Botafogo, Laranjeiras, Cosme Velho e Flamengo tinha que atravessar o túnel Rebouças … 
Referem-se aos anos 60/70:
- As agências bancárias funcionavam até 18h.
- Cinema era sempre sessão duas, quatro, seis, oito e dez.
- Teatro era de terça a domingo.
- Condução era trem, bonde, ônibus ou lotação. Ninguém pegava táxi, que se chamava 'carro de praça'.
- Quem sabia das coisas, ía à praia no Castelinho, em Ipanema. Depois da praia, macarronada na Spaghettilândia.
  (eu ia para o Velloso - nota do autor)
- Íamos até São Conrado para comer uma casquinha de siri.
Se fosse à noite levávamos a 'mina' para o King’s Motel.
- Almoço de domingo era no Bar Lagoa ou Confeitaria Colombo com piano ao vivo.
  (eu ia para o Antonio´s no Leblon)
- Tinha um tobogã na Lagoa e outro em São Conrado.
- Todo telefone era preto. A gente tinha sempre uma ficha no bolso para falar no telefone público. Cadê o telefone público? Hoje não tem mais...
- Fumávamos Continental, Hollywood ou Minister. Acendíamos com isqueiro Zippo.
  (nunca fumei)
- A gente tinha medo de telefone vermelho, de bomba atômica e de areia movediça.
- Baleira de cinema vendia Mentex, bala Toffee e drops Dulcora. Ainda existe esse drops?
- Para estar na moda, tinha que usar calça jeans Lee ou Levi’s desbotada e com boca-de-sino, camiseta manchada e sandália com sola de pneu. Tênis era Bamba ou Conga. Para andar na chuva tinha galocha (emborrachado que vestia sapato). A gente ía pra escola de sapato Vulcabrás.
- Fazíamos compras nos Supermercados Disco, Hippie Center, na Billboard Discos e numa loja de jeans usados chamada Lixo, que ficava no Shopping dos Antiquários.
- O Shopping dos Antiquários era conhecido como shopping da Siqueira Campos.
- Tinha um grupo em cada rua, e era comum o aluguel de campos ou quadras para um jogo contra. Futsal era futebol de salão, com a bola pequena e pesada, que não quicava. A vida de goleiro era difícil...
- Os prédios da Delfim Moreira tinham, no máximo, três andares. A Rua Vinicius de Moraes chamava-se Montenegro.
- Eu só gostava de ir a Ipanema para assistir a um filme no Pax e depois comer um cheese bacon no Chaplin.
- Quem ia à Bahia voltava sempre com um berimbau.
Quem ia a Buenos Aires trazia um frasco de colônia Lancaster e bronzeador Rayto del Sol. Quem ia à Nova York tinha que ver 'Cats' e trazer jeans Lee ou Levi’s.
- No meu tempo, quem ia para Machu Pichu às vezes não voltava da viagem.
- Só existiam três canais de televisão: a TV Rio, a TV Tupi e a TV Continental. Depois, bem depois, apareceu a TV Excelsior. Tinha mais coisas para se ver nesses canais do que nos cento e tantos canais de hoje na TV a cabo.
- Tinha filme que era proibido para menores de 21 anos. Geralmente, era com a Martine Carol. No primeiro domingo do mês, às 10 da manhã, tinha Sessão Tom & Jerry no cine Metro.
  (não perdia o Tom e Jerry no Pax)
- Os elevadores tinham porta pantográfica.
- Não existia porteiro eletrônico (todo mundo jogava a chave da janela ou tinha uma cestinha com barbante que servia de elevador).
- Ouvia-se jogo de futebol em radinho de pilha Spika.

- Usávamos óleo de bronzear. Todo mundo comprava uma cadeira de praia nova no começo do verão.
- Só criança andava de bicicleta.
- A gente trocava tampinhas de Coca-Cola por miniaturas de personagens da Disney. As tampinhas de Coca-Cola eram chamadas de chapinhas.
- Guardávamos palitos de picolé para concorrer a prêmios na Grande Ginkana Kibon.
- Colecionávamos álbum de figurinhas com fotos da recém-inaugurada Disneylândia.
- A gente dançava Cha Cha Cha e Twist no Black Horse e Hully Gully no Jirau.
- Big Boy arrebentava no Cavern Club com músicas dos Beatles e na rádio Mundial com 'Ritmos de Boate'.
- O festival de Woodstock chamou a nossa atenção para as grandes bandas de rock.
- Não tinha restaurante japonês, nem comida indiana, nem pizza fininha. Quando a gente saía de casa era para comer camarão à milanesa com arroz à la grega ou massa no LA MOLE. 
- VIVA O RIO !!❤️🤗💐

PS. ACRESCENTARIA QUE ERA NORMAL SE COMER PICANHA NAS CHURRASCARIAS, O AMÉRICA AINDA TINHA TORCIDA E QUE SEU TALÃO VALIA UM MILHÃO... SE BEM QUE DE CRUZEIROS...