Sempre defendi o posicionamento que a adaptação ao atual deve ser imposta em relação ao tradicionalismo vigente. Seja ele qual seja. Não é obrigatório, mas se tornou mandatária.
Ontem, por exemplo , tomei conhecimento que Tik Tock é a coqueluche da nova geração. Que o Instagram é o vigente na geração que vem abaixo da minha, e justamente a que pertenço - a dos velhotes fricoteiros - tem preferencia peloo Face book. Não vejo grandes diferenças mas a grande quantidade do mundo prefere assim. Logo é um efeito que deve ser respeitado. Interessante não é?
O turfe, onde criar cavalos e correr-los, é um produto da alta tradição, existem normas que acredito que nunca se tornam envelhecidas. Elas se mantem vigentes, pela clareza de seus princípios, como por exemplo o conceito das afinidades. Umas criadas pelo posicionamento dos reprodutores nos haras, como Nasrullah x Princequilo. Outras pela simples força do cruzamento como Sadler´s Wells x Danehill.
Sempre defendi que um cruzamento estudado deve ser repetido pelo menos três vezes, e então, após os primeiros resultados, se decide mante-lo ou modifica-lo. Tudo no turfe necessita de no mínimo três anos para provar-se positivo ou algo digno de ser abandonado.
Neste fim de semana na austera e tradicionalíssima Alemanha um produto de Nathaniel (Galileo) em um égua por Adlerflug, chamada Alandia, ele o produto batizado de de Alleno, é um nascido em 2021 e venceu prova de grupo. Trata-se dé um irmão materno de Alessio, um produto nascido em 2019 por Teofilo (Galileo) este já ganhador de grupo. Como os anteriores filhos de Alandia com idade de corrida são produtos de pais não oriundos da tribo dos Galileos, houve-se por bem, em 2022, repetir-se a dose bem sucedida, com Teofilo.O que há de incoerência na tomada de posição?
Esta em meu ponto de vista, tem que ser a tônica a ser adotada pelo criador moderno. Filhos de Galileo com mães Adlerflug, pode ser uma afinidade? Não sei, mas não custa nada repetir-se uma coisa com pinta de ter borogodó. Vocês não acham?