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JOLIE OLIMPICA BRAZILIAN CHAMPION 2YO - HARAS REGINA - CLIQUE NA FOTO PARA CONHECER NOSSO PROJETO

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NEPAL GAVEA´S CHAMPION 2YO - HARAS FIGUEIRA DO LAGO - São Miguel, São Paulo

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HARAS ERALDO PALMERINI a casa de Lionel the Best (foto de Paula Bezerra Jr), Jet Lag, Estupenda de Mais, Hotaru, etc...

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HARAS CIFRA - HALSTON POR MARILIA LEMOS

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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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HARAS OLD FRIENDS, vendendo diretamente toda a sua geração

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HARAS SÃO PEDRO DO ALTO - Qualidade ao invés de Quantidade

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HARAS RED RAFA - O CRIADOR DE PLANETARIO

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HARAS PARAÍSO DA LAGOA, UMA ESTRELA A MAIS NO UNIVERSO

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STUD YELLOW RIVER - Criando para correr

JOCKEY CLUB BRASILEIRO

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quinta-feira, 15 de maio de 2025

AVISO AOS NAVEGANTES

Dizem que recordar é viver. Uns acham desnecessário reviver algo que passou. Outros, como eu, preferem pensar que o passado ajuda a moldar o presente e demonstra o futuro que podemos ter, se melhorarmos ou ao menos copiarmos o que deu certo e não repetirmos os erros já cometidos. Logo, a opção é sua e a responsabilidade dos resultados, também. 

Vocês acreditam que já tivemos uma publicação chamada Turfe e Fomento, editada pelo Jockey Club de São Paulo, bimensal, com mais de 300 páginas, a quatro cores, com o resultado esmiuçado de todas as provas importantes de nossos quatro hipódromos principais, com estatísticas acuradas, artigos quilométricos de gente gabaritada como John Aiscan, fundamentos de criação e saude animal, e uma gama imensa de anúncios, a maioria dos quais focadas, nos reprodutores vigentes? Pois é, ela não é obra de ficção ou produto de alucinações de gente velha, que não tem o que fazer. Ela existiu, persistiu, mas se evaporou na poeira da história, como O Posto de Monta e outras coisas mais...

Todos os grandes criadores, e até menores, apresentavam seus reprodutores e aqueles que não abrigavam um, pelo menos a produção do haras. Uma média de mais de 30 páginas coloridas. Não faltavam patrocinadores e a gestão era capitaneada por São Paulo. O que aconteceu? O que fez nossos turistas arrefecerem suas necessidades de ler? Sei que a valorização da terra no interior de um Estado como São Paulo, motivou criadores a vender suas terras ou explora-las de uma forma mais lucrativa.

Nesta viagem, eu o Gil e o Christina, visitamos o Haras Paraíso da Lagoa, em Pelotas. Uma vasta extensão de terra, já toda murada, pois está cercada por residências em três de seus lados. 

Olhando aquelas passagem aquilatei o porque dos filhos dificilmente manterem o sonho de seus pais. Para que criar cavalos de corrida se um loteamento garante o sustento das duas próximas gerações?

Vi isto acontecer com o Haras São Bernardo, o antigo haras Santarém e mais alguns no interior de São Paulo. E hoje temo ob que possa acontecer futuramente com o do Eraldo Palmerini. Quanto vale a terra do San Francesco? No mínimo a garantia de sustento das próximas três gerações. E a do São José da Serra? Duas gerações?

Bagé foi uma alternativa encontrada por criadores cariocas de expandir seus projetos e deixar a serra fluminense absorvida pela especulação imobiliária. Estamos agora vivendo a era da extinção dos centros de treinamento. Mondesir, Itajara, qual será o próximo? Como culpar quem os vende ou os transforma em algo rentável? O Verde Preto poderá ter a mesma direção assim como o Estrela Energia. E o que será de nosso turfe?

Uma coisa é privar-se de uma revista. Outra de haras e centros de treinamento. Quando esta sede chegará aos hipódromos?  Embora no caso da Turfe e Fomento, creio ter sido uma perda irreparável, pois cultura e conhecimento, não são artefatos que se possa comprar. São produtos de anos de construção.