Vocês não tem a impressão que o mundo esta girando numa velocidade muito maior do que girava antes? Evidente que o envelhecimento ativa em muito esta sensação, mas vejam, quando você se propõe a inspecionar inéditos e em duas semanas vai de Pelotas a São Miguel Arcanjo, passando por Bagé, Acegua, Curitiba e até Ponta Grossa e nem tempo de televisão tem para ver, quando volta se sente em outro mundo.
Um mundo, onde pai de jogador determina quem será o técnico da seleção. Que a India, explode com o Pakistão. Que a Russia monta uma Dysney dos horrores, para comemorar os 80 anos da vitória obtida sobre os nazistas na II Guerra Mundial. Onde um novo escândalo, agora do INSS, parece maior que o Mensalão, o Petrolão e tudo o que a defunta Lava Jato apurou, juntos. E que o Congresso num ato de pura rebeldia tenta se libertar do julgo do Supremo e recebe por resposta uma negativa anticonstitucional. Não são mudanças radicais e bastante significativas para tão exíguo período de tempo? Mas para minha infelicidade hoje é dia de pagar o condomínio...
Ainda bem que voltei e aqui estou.
E eu preocupado com aprumos, a forma de se locomover, a expressão e o equilíbrio dos inéditos que inspecionava. Tentando selecionar aquilo que parece ser superior. Vamos e venhamos, soa como uma situação normal? Claro que não! O Brasil está virado de cabeça para baixo e nós ansiando em comprar o inédito que nos trará a realidade de nossos sonhos! Estaríamos nós errados em pensar assim?
Meus caros navegantes, o mundo é aquilo que as pessoas desenham para si e o máximo que consigo esperar é que tenhamos um bom dia e quem sabe com um pouquinho de sorte, até um amanhã.