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sábado, 10 de maio de 2025

PAPO DE BOTEQUIM. A FORÇA DOS TORDILHOS

Sou do tempo em que todo o jogo do bicho era regido pelo lema do "vale o que está escrito". Hoje vivemos um tempo em que nem o que está escrito na Constituição é considerado válido, para os ministros de nosso supremo.

Sou do tempo em que fumacinha branca era a forma do Vaticano noticiar "habemos Papa". Esta semana a fumaça branca funcionou não apenas no Vaticano, como também nas chaminés de nossa câmara de deputados em Brasilia, enunciando "habemos Câmara". Mas por quanto tempo?

Sou do tempo em que os tordilhos eram vistos pelo mercado do PSI como elementos diferenciados e que cada um que aparecia no pedaço era imediatamente ligado a The Tetrarch. Hoje, quem em sã consciência ousa se preocupar em sequer saber quem foi The Tetrarch? Peças de museu como eu.

 Confesso que o tordilho para mim, continua sendo um  ser extraordinário, dotado - quando bom - de poderes especiais. Resquícios de minha formação com o senhor Atualpa Soares e suas teorias que o levaram a acreditar na efetividade de uma transmissibilidade entre elementos desta pelagem. Explico, para ele  só o fato que para existir esta pelagem, pelo menos um de seus genitores também tem que o ser, sempre causou-lhe um interesse maior. Creio ter herdado dele, este mesmo respeito. O tordilho é a arte da transmissão.

Na criação, uns são rejeitados ainda nos piquetes por quem divide com eles o espaço e outras recusadas por garanhões no breeeding-shed. Outrossim, os tordilhos sempre foram muito importantes em minha vida profissional. De Cara Rafaela a Estrela Monarcos, vivi momentos intensos, graças a elas e indiretamente a Old Master, Quari Bravo, Don Bolinha, Orpheus e tantos outros, que maravilharam meus olhos com suas atuações. Nestas vendas, destas últimas semanas, acabei por selecionar um casal de tordilhos, que me fez arrepiar cada pelo de meu corpo, pela solidez de suas respectivas classes físicas. Uma Outsrip do Paulinho Bergamo criada no Mondesir e um George Washington proveniente do haras Santarém, criado aos cuidados do Fernando Perche. Ambos defenderão as cores do H e R e firmemente creio que atingirão com sucesso a esfera clássica, aonde vieram a correr. Seus limites, creio que os maiores que alguém possa supor.

Tive chance de ver correr tordilhos extraordinários, como Spectacular Bid, Arrogate, Knicks Go, Lady´s Secret, Holy Bull, Dayalami, Dalakhani, Skip Away para se citar apenas alguns e sendo os cinco últimos originários de mãe e avós tordilhas? Resumindo, creio que quando eles demonstram qualidades, suplantam os demais. Parecem ser dotados de algo especial, como Tapit, pois este em termos reprodutivos, excede a regra.

Quero deixar claro, que quando seleciono um inédito, não tenho preferência por pelagem. Castanhos, alazões, tordilhos e zainos negros me motivam da mesma forma. O que me importa é o equilíbrio, a mobilidade, a expressão e suas formações ósseas e musculares. Mas as duas éguas que comentei anteriormente Cara Rafaela e Estrela Monarchos, fazem parte daquela classe de animais que te compram, ao primeiro encontro. O mesmo veio a acontecer esta semana, com os dois adquiridos, uma em Bagé, outro em São José dos Pinhais.

Funcionam para mim, como as fumacinha brancas das chaminés do Vaticano e da Praça dos Três poderes.