Tem gente que acorda na segunda, já pensando na sexta feira. Nunca fui assim, desde os tempos que trabalhava de segunda a sexta em horário comercial. Hoje diferença alguma faz para mim, o dia que seja, pois, desde o momento que me tornei um desocupado, preencho o meu dia com minhas necessidades e há tempo para tudo.
Pego o solzinho dos idosos, ando na esteira ergométrica, tomo o meu café reforçado da manhã e dou uma olhada nas noticias, principalmente as referentes ao turfe internacional. O amigo Junior trata de trazer muitas delas para mim, o que me economiza tempo de procura-las.
Este fim de semana as coisas foram bastantes interessantes no hipódromo da Gávea e nos três leilões que antecederam o domingo, do Grande Prêmio Brasil. Teve potranca comprada por R$40 mil de parcela e lote defendido por R$20 mil. O assentamento do mercado se dá de formas distintas. O tiro continuou vindo na Gavea de todos os lugares e até filho de reprodutor que saiu escorraçado de nosso mercado, ganhou a prova máxima de nosso calendário.
Tivemos pela primeira vez um tricampeão do Suckow, nossa prova de maior relevo do cenário nacional e até jockey comemorando 20 metros antes do disco, achando que tinha a carreira ganha e sem notar que o perigo vinha de ambos os lados.
Por isso desejo a todos um bom dia, longe dos mísseis que andam circulando nos céus do extremo oriente e bombas lançadas num extremo europeu.