Fui assolado por uma pergunta, semana passada, que representa a meu ver, o total descalabro de uma situação. Nela estava associada não apenas o fator sorte, como a inexistência total de um controle sobre a genética. Que não há controle total sobre a genética tenho minhas reservas, pois ela pode ser direcionada, caso contrário do cruzamento de dois tipos de sementes de maça, poderia nascer uma abóbora. Não é mesmo?
O que faz o mundo ir para frente?
Para mim dois ingredientes humanos: a resiliência e a curiosidade. Admiro aos resilientes e principalmente os dotados de curiosidade, pois em sua maioria se tornam inventores ou grandes dirigentes. Mas repudio, aquele que tem a capacidade de ser, e simplesmente se nega a se-lo ou usa destas duas benesses para o mal.
Porém, ainda sou daqueles que penso igual ao galo da abertura desta nota. Antes de venerar a inteligência artificiai deveríamos banir a estupidez natural, que aflora em grande parte de nossa população. Principalmente aquela que insiste a fazer o L, depois deste Lula 3. Relevo até os que se beneficiam com o fato, pois, estão em seu direito de exercer o mal cartismo pelo qual foram formados. Mas aquele que precisa, este sim, acaba por se fazer merecedor de seu destino.
Sem bom senso e uma nítida noção critica da situação, não se chega a lugar nenhum. Seja no social, no politico e até no campo esportivo. E eu sinto na pele, e não é de hoje - esta pressão. Principalmente daquela vinda diretamente do incauto. Aquele que ainda acredita na sorte e despreza fatores fundamentai para o desenvolvimento de determinada atividade.
O turfe vive do cavalo de corrida e de seus profissionais. Existem também os patrocinadores, grupo formado por dirigentes, criadores, proprietários e apostadores, que se beneficiam todos e eu repito com ênfase TODOS, daquele animal nascido do cruzamento de dois outros. Logo, porque não ao cruzamento é dada a significativa importância?
É claro que você tem o direito de pegar A e cruzar com B de forma aleatória. É um direito seu. Outrossim, aquele que dá a este cruzamento uma maior atenção e minuciosamente escolhe A para cobrir aquele determinado B, tem uma chance percentual de sucesso. E ai o do contra, atalha: como explicar El Santarém, Riadhis, Cacique Negro, Quari Bravo, Chubasco, e outros que podem ser contados na mão esquerda do Lula e a resposta que dou em forma de outra pergunta, é simples e direta: quantos elementos você terá que cruzar aleatoriamente para conseguir um destes? 10, 100, 1,000?
O craque feito do nada, é a exceção feita a regra, e nada tem haver com aquela história que defendo que o tiro pode vir de qualquer lugar. Ele é o aborto à natureza, se não vejamos, qual foram os outros cavalos, do mesmo nível destes, criados por exemplo pelo senhor Fernando Rebes Velo? Com todo respeito que ele merece, digo que nenhum do nível do El Santarém. O Ponta Porá sim, mas nenhum outro usando Don Bolinha, como no caso de Chubasco.
Logo, devagar com o andor, que o santo é de barro !
Estamos as vésperas do inicio de nova temporada e uma legião de garanhões podem ser utilizados em suas éguas. Porque não se estudar o melhor que seu bolso possa comportar e com isto, tentar melhorar a produção da mesma?
Caso contrário, tente a criação de galinhas, que não precisam ganhar corridas, apenas colocar ovos...