É de conhecimento publico, principalmente entre britânicos, das divergências politicas entre o grande dramaturgo Bernard Shaw e o primeiro ministro Wisnton Churchill. Homens dotados de extremo senso de humor, degladiaram-se sempre por intermédio de diálogos inteligentes e apimentados comentários.
Quando da estréia daquele que viria se tornar uma de suas grandes obras, Pygmalion, o dramaturgo convidou o então First Lord of Admirality, com um convite que dizia: "... esperamos por sua presença e se quiser traga um amigo ... se tiver". Ao que Churchill declinou sua presença, avisando que "... mas certamente comparecerei a uma segunda apresentação ... se tiver".
Você pode divergir e veementemente até discordar, sem perder seu senso de humor. O que na verdade falta, em muitos de meus críticos. E quando mesmo com um blog e uma live, limitados em audiência, você se torna uma pessoa publica, imediatamente atrai uma legião de torce contras, que muitas das vezes extrapolam, as raias da civilidade.
Nunca vi o cavalo de corrida, como produto de alguém, e sim como um individuo atleta ou capaz de produzir atletas. Não me importa quem é seu dono e quem foi seu criador. O que importa para mim, é o que ele demonstra fazer em pista. Mas tem gente que pensa de forma distinta e deixa de admirar certos elementos, por serem filhos deste ou por ser propriedade ou criação, daquele.
No turfe não deveria haver esta torcida, como no futebol, onde a partir do momento que você adota um time, passa a criticar seus maiores adversários. O turfe deveria ser visto onde a hierarquia de classicismo deveria funcionar. Que o melhor vença, seria a meu ver, a situação máxima.
Torcer para que um Frankel e uma Black Caviar não percam, é uma torcida justa. Ficar triste quando uma Zenyatta perde, é um sentimento válido. O importante é ter noção que o milho tem que enfrentar o fogo, para virar pipoca. Cavacos do oficio, e o pior é quando ainda por cima tem que se descrever situações. Sobriedade nos adjetivos sempre é requerida em ambas situações, porém nem sempre respeitadas.
Não concordo com a vinda de certos reprodutores, mas respeito as escolhas que são feitas, e fico feliz, quando provam a mim que eu estava errado. Tenho imenso apreço ao animal já aclimatado a região onde seu filhos serão criados e corridos, mas entendo que na grande maioria das vezes, por questões comerciais estes nacionais sejam pouco explorados.
Mas estão ai o Red Rafa e o Doce Vale, a provar a cada semana, a validade do reprodutor nacional. E por isto o convidado desta próxima semana para a nossa live, será o Rafael Steinbruch, do Red Rafa. e na oportunidade teremos tempo para igualmente saber dele maiores detalhes de First Captain e Game Winner, dois importados de padrão. E também descobrir, com sorte, seu segredo em relação a Alfa...