Em momento algum, lembro-me de ter dito, ser fácil de se convencer uma pessoa inteligente daquilo que a você parece óbvio. O que sempre afirmei é que para o pouco dotado, de massa cefálica diminuta, até o óbvio soa como falso. Dou um exemplo do que primeiro afirmei, quando ofereci o patrocínio do Ninho do Albatroz, a um criador que considero inteligente, respondeu que não o faria, pois, não vendia sua produção.
Não deixa de ser um ponto de vista, embora não fomentar interesse na industria que participa, para mim, não deixa de ser uma falta grande. São visões distintas de objetivos complementares. Como para muitos levar uma potro brasileiro para o King George em Ascot, ao Santa Anita Handicap em Santa Anita ou mesmo para a prova de maior dotação em sua época a Dubai World Cup, nos Emirados Árabes, pareceu jogar-se dinheiro fora. E ficou provado, pelo menos para mim, que não foi.
Da mesma forma que vi muito cara esclarecido, sorrir amarelamente quando adquiri para clientes meus, elementos por preços ridículos, algo como Sea Girl, Da Hoss, Much Better, Littleb Baby Bear e outros, achando que ganharia mundos e fundos, - o que acabou acontecendo - parecia para os esclarecidos um ato de loucura.
O que acredito é quem patrocina deve ter uma visão maior. Mais ampla. A visão do aumento de interesse que este meio de comunicação pode trazer à industria que milita, mesmo ele não sendo um vendedor de origem. Imaginem que nosso universo de turfistas é pequeno, as chances de fazer o publico geral brasileiro ter a ânsia asiática pelo jogo, é mínima, para não se dizer, muito difícil e que a errônea premissa de que quem entra no turfe, como criador ou proprietário, o faz, pois pode perder dinheiro. A estes respondo, que pode igualmente de ganhar. Mas para isto a atividade deve ser vista, apreciada e mais importante de tudo, ser respeitada.
Por isto a divulgação da mesma, se torna importante.