Nós brasileiros somos realmente uma raça sui-generis. Temos olhos, bocas e ouvidos como os demais habitantes do planeta, porém, agimos de forma bem distinta ao interpretar as coisas.
Segunda passada em meu Papo de Botequim, referendei certas coincidências existentes naquelas 22 potrancas e éguas, únicas capazes de ter batido de 1945 para cá os machos, nos derbies paulista e carioca e nas duas provas principais de nosso calendário, o Brasil e São Paulo.
Muitos foram os comentários que recebi nestes dois últimos dias. Quase todos positivos, aos quais agradeço mesmo sabedor que não sou merecedor de absolutamente nada. Um navegante me taxou de descobridor de formulas que funcionam, o que não é verdade, pois, primeiramente não existem formulas que funcionem 100% na criação de cavalos de corrida, inclusive aquela que garante que do bom, com o bom, sempre há de vir o melhor. E segundo é o simples fato de irmãos inteiros terem diferentes performances, fatalmente enuncia que a MESMA FORMULA PODE PRODUZIR COISAS DISTINTAS.
Eu apenas pesquiso e descubro tendências que imediatamente as torno publicas, como o fiz na nota em questão. Apenas isto. Nada mais que isto. Logo, volto a repetir, agradeço, mas não mereço, desejando a todos um bom dia e uma grande noite de Natal.