Helena Roque Gameiro Leitão de Barros (Lisboa, 2 de Agosto de 1895 - Lisboa, 26 de Abril de 1986) foi uma pintora portuguesa
Filha de Alfredo Roque Gameiro, com apenas 14 anos, Helena dava aulas de desenho e pintura, no atelier do pai na Rua D. Pedro V em Lisboa, a alunas que eram todas mais velhas do que ela.[1]
Foi professora de Artes Decorativas na Escola António Arroio durante 25 anos, tendo sido distinguida por essa actividade como Grande Oficial da Ordem de Instrução Pública.
Foi casada com o realizador Leitão de Barros.
Conjuntamente com os seus irmãos Raquel Gameiro e Manuel Roque Gameiro, participou, em 1911, numa exposição realizada no atelier da rua D. Pedro V. Figurou com aguarelas em diversas exposições da Sociedade Nacional de Belas Artes (1913, 1915, 1924, 1925). Na Décima Exposição, em 1913, recebeu menção honrosa na Secção de Aguarela. Participou na primeira Exposição de Aguarela da S.N.B.A., em 1914. Em 1917, obteve a primeira medalha na Secção de Aguarela na Terceira Exposição de Aguarela, Desenho e Miniatura. Acompanhou o seu pai ao Rio de Janeiro e a São Paulo, em 1920, obtendo assinalável êxito. Em Maio de 1922, Helena Roque Gameiro organizou uma exposição de Arte Aplicada e em Janeiro de 1923 apresentou-se de novo ao público. Participou na Exposição de Arte organizada em Junho de 1925 em honra do Congresso para o Progresso das Ciências. Em 1933 expôs, no Porto, com Alfredo e Raquel Roque Gameiro.
Após a morte de seu pai e mestre, ocorrida em 1935, esteve longos anos sem expor, sabendo-se que realizou uma mostra de aguarelas, em Fevereiro de 1947, no estúdio do Secretariado Nacional de Informação[2].
Vários museus nacionais e internacionais possuem obras de sua autoria, entre os quais o Museu do Chiado, o Museu de José Malhoa, o Museu Grão Vasco e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
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