NÃO FORAM DOIS OU TRÊS. NA VERDADE É A QUARTA PERGUNTA QUE RECEBO SOBRE O PORQUE DOU TANTO VALOR AOS ECLIPSE AWARD WINNERS. E AQUI VAI A MINHA OPINIÃO.
Cada mercado tem a sua peculiaridade. Por exemplo, nos Estados Unidos um muito maior valor é dado a um Eclipse Award Winner do que a um ganhador de Breeders Cup Classic, Kentucky Derby, ou Belmont Stakes embora, há de ser ressaltado, que um lídimo ganhador de qualquer uma destas provas, automáticamente é eleito Eclipse Award winner. Se não o foi, é porque na opinião dos experts, achou a sua carreira. Nós brasileiros, quando damos bola para um cavalo nacional, normalmente olhamos mais a campanha, do que propriamente se ele foi ou não campeão de sua categoria. Aliás, poucos são aqueles capazes de dizer que foram os campeões brasileiros em determinadas categorias.
Por que? Talvez pelo fato de no Brasil a votação ser feita por turfistas sem um universo fechado de participantes, considerados experts. Nos EUA, a votação é levada a efeito por um grupo de jornalistas especializados e creio que isto possa ser um fator que confira à premiação norte-americana, uma possível maior credibilidade. Mas fica a pergunta, que ao ver mais interessa. Estes verdadeiros champions, funcionam?
Os criadores brasileiros não tem o que reclamar em relação aos vitoriosos no Eclipse Awards. Afinal. Spend a Buck e Royal Academy (foto de abertura) disseram ao que vieram e preencheram todas as expectativas neles depositadas. Teremos duas gerações de Artax a correr, outro lídimo detentor deste galhardão, o que pode ser outro bom prenuncio e este ano um passarinho me contou que talvez outro Eclipse Award Winner venha para a nossa criação. Vamos aguardar, porque noticias como estas sempre animam.