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segunda-feira, 9 de abril de 2012

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: A ROTINA DA RETINA

Não existe comunicação e muito menos entendimento sem sintonia. E sintonia, como o respeito, não se cria ou se compra, apenas se adquire com atos e halos de certeza. Entendido isto, pergunto, porque muitos olham e não conseguem nada ver? Será que o campo visual de nossa retina, não pode se ater apenas a rotina do que nos cerca? Tem que ir além. É necessário bisbilhotar, cavucar. Afinal,  procurar, é a única arma que um criador e um proprietário podem se utilizar para conseguir aquele algo a mais, capaz de fazê-lo derrotar aquele que possui mais recursos de investimento. Pois, é exatamente enxergar, aquilo que passa desapercebido pelos outros que irá fazer a diferença.

Ninguém está aqui insinuando que devamos inventar novamente a pólvora. Mas garimpando pode se chegar a algo. Algo, que aqueles que com você dividem as canchas dos hipódromos, não tenham ainda notado. Ou notando, não entenderam ou simplesmente não deram, o devido valor merecido.

O profissional , seja qualquer área que atue, é o elemento que tem a capacidade de ver aquilo que o leigo não vê. O faz antes de todos. Isto o difere em gênero e número, do ser normal, mas não preparado para aquela questão. Embora seja uma pessoa como você de carne e osso, a prática o elevou a um estágio superior, naquele quesito. A etérea crença do amador que acha que pode resolver o problema, não é irreal. É até factível. Outrossim, é mais lenta e nem sempre eficaz.

De tanto se olhar a gente acaba vendo. Ernest Hemingway escreveu uma vez, que gostava de ver as coisas, como se estas fossem as últimas. Ele era um homem cuja vida era movida a paixões. Tantas eram elas em sua vida, que um dia tirou a própria, talvez por estar sentindo, que estava se abstendo daquelas que a movia. Quem vê como se fosse a última vez, o faz com uma alta carga de sentimento, de emoção. Isto cria a sintonia. Esta reciprocidade que o leva ao conhecimento e ao entendimento. Ao degrau seguinte.

Não estou aqui para ter todas as respostas. Infelizmente não tenho este dom. Ou quem sabe felizmente. Afinal, ter todas as respostas seria monótono. Enfadonho. Mas pelo menos tenho o conhecimento para sacar o que poderá dar errado. Produto este, do conhecimento do passado e das experiências anteriormente tentadas por alguém. Isto lhe garantirá, estar incólume ao erro? Evidente que não. Mas pelo menos minimiza a chance de comete-lo. Repeti-lo, isto sim seria um convite a auto frajelo.

Ninguém, por mais impressionante que seja a forma com que exala sua certeza, estará certo em todas as situações. A utopia é apenas explicada nos dicionários. Vivida o leva a nada. Minha vó Adelina dizia que o melhor da festa é espera-la. É a expectativa que lhe garante o halo da alegria. Nada como a estréia de um cavalo em que você deposita fé. Melhor ainda, a volta à pista de um que já provou valer a pena o ter criado. Só o sábado, na visão de Nelson Rodrigues é uma ilusão. Acreditar que algo irá acontecer não é ilusão, é sim visão. No mais, o ar profundo da saciedade, apenas alimenta aquela palavra que lhe convém silenciar.

Quando sou perguntado, aqui neste blog, ou mesmo via oral ou e-mails, sinto-me lisonjeado. Quando meu ego é massageado por elogios, sempre agradeço, confesso que envaideço, mas imediatamente me lembro que não mereço. Sou capaz de responder com a minha verdade. Verdade esta que pode se aproximar da solução, mas que maneira alguma a garante. Todavia, há de se lembrar que o Brasil é o pais do aproximadamente, onde todo mundo é alguém, e "decapouco" é hora. No turfe mais ainda. Existem sim vozes solitárias que se sentem no dever de esclarecer. São poucas e nem sempre ouvidas. Quanto mais seguidas. Trava-se a eterna luta de se impor repulsas e afinidades. É o que chamo a rotina da retina.

Uma boa semana para todos, a espera que as estreias e as re estreias que possam vir a acontecer, tirem a sua retina da rotina...