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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: COMO CONVIVER COM UM BARULHO DESTES.

Se a coisa fosse fácil, não teria tanta graça. Por isto o turfe e principalmente as criação de seus mais importantes atores no show, é tão eletrizante. O risco é diário. Os desafios também. Os custos altos, mas as recompensas não tem preço.

Tem gente que reclama a sorte que tem. Para uns os Sulamanis não conseguem ganhar sequer uma carreira. Para outros o Pellegrini, o São Paulo, o Derby Italiano, a Hong Kong Cup e provas de triplice coroa, na Inglaterra e em São Paulo. A culpa seria então de quem? Do Sulamani, é que não pode ser. 

Está certo que a regularidade não parece ser o seu forte. Ou pelo menos sua aliada. Sua produção europeia foi desastrosa mas no Brasil, eu diria que nem tanto. Houveram, aqui e acolá, outros garanhões com estas características: a da irregularidade. Uns até consagrados. Assim sendo, não é bom, mas longe de ser impeditivo. Mas parece igualmente existir um detalhe, em que sua regularidade até aqui tem demonstrado ser uma constância, em ambos os hemisférios: suas filhas não andam. 

A debilidade física da grande maioria de suas filhas, pode ser considerada a razão do pouco aproveitamento das mesmas em pista. As de Montjeu - extremamente nervosas e dificeis de treinar -, andam um pouquinho melhor, mas diria que aqueles que investem neste importante reprodutor, recentemente desaparecido, preferem arriscar seus investimentos, apenas entre os machos. 

Poderiam ser as filhas de Montjeu e Sulamani boas mães? Eu acredito que no primeiro caso que sim, pois, a força genética da maioria delas deverá ajudar. Em relação ao segundo, prefiro esperar, para ter uma melhor conclusão.  

Olhem como a coisa é complicada. Montjeu foi um dos maiores cavalos que vi correr. Sulamani, duas escalas abaixo, era igualmente bom cavalo, independente do continente, do pais e da pista que fosse convidado a participar. Ambos produzem cavalos com as mesmas características, evidentemente guardadas as devidas proporções.

Não sei se nosso turfe possa ser considerado inferior a de outros centros. Há sérios indícios que sim. Outrossim, certamente em termos de genética, estamos infinitamente mais atrasados, que a Europa, os Estados Unidos, o Japão e a Oceânia. Como prová-lo? Sulamani prova isto, já que com cinco gerações já estreadas no hemisfério norte, conseguiu apenas um ganhador de grupo. E este no único centro mais avançado que sucedeu classicamente, o fez em uma distâcia morta e numa carreira que já não é considerada de parâmetro de medição de classe. 

Em contrapartida, com apenas duas estreadas no Brasil, já na primeira apresenta três ganhadores de grupo e todos na graduação máxima. Seus filhos obtiveram sucesso na mais importante carreira da Argentina, na mais importante de São Paulo e até em uma prova da triplice coroa paulista. Provaram que precisam de tempo e de distância. E mais do que tudo. Que precisam da América do Sul, principalmente do Brasil. Não creio que as mães Notation, Special Nash ou Fast Gold, tenham feito tão grande diferença. Os imbreeds, talvez sim, pois seus únicos três produtos com graduação aberta em provas para todas as idades, possuem imbreeds, e dois deles Rasmussen Factors. E como onde há fumaça, haverá fogo...

Seu único filho graduado, entre os nascidos no hemisfério norte, ganhou a mais importante carreira de Honk Kong. A mais importante carreira de 3 anos na Itália. E uma prova da triplice coroa inglesa. Logo lá ele não parece ter mais apoio. Se é que esteja ainda vivo. Não tenho a menor idéia. O que sei é que como produziu a dois corredores de stepleechase em sua graduação máxima, o provavel é que o aproveitam para a produção de cavalos desta modalidade.

Suas fêmeas, até aqui nada, zero.

Outro dia me perguntaram, se valeria a pena te-lo aqui de forma definitiva. Ele provou que sim. O problema é o custo que o criador terá que ter para tirar outro Going Somewhere, Concilium e Invictus. Quantos produtos terá que criar para chegar até um deles? Dividam toda a sua produção por três, e terão a resposta matemática a sua pergunta. Logo, tem que se achar a pessoa certa, no qual ele possa se encaixar e sobreviver. Uma coisa é me parece insofismável, até para os detratores do óbvio. Ele já provou que pode tirar o grande cavalo da milha e meia, pois, uma vez pode ser sorte, duas coincidência, mas quatro... Coisa, que outros, não conseguiram.

Desculpem, mas não existem mistérios insolúveis no turfe. Para mim existem complicações que você tem que enfrentar e solucionar, se quiser ganhar.  E ganhar está cada dia mais dificil. Principalmente a nivel internacional.

Poderiam os filhos de Sulamani voltar ao hemisfério norte e lá se imporem classicamente? Talvez. Mas tenho sérias dúvidas. Os de Spend a Buck o fizeram, embora tenha que concordar, que me parece, que Sulamani, até o presente momento, foi incapaz de produzir um elemento do quilate de Pico Central, Hard Buck ou mesmo Einstein. Mas isto é uma opinião pessoal, logo factível de erro, e não deve ser levada em consideração. E ademais, cavalos também tem mães...

O que sei é que por exemplo os de Giants Causeway correram pouco na Austlia, embora seus filhos corram muito no hemisfério norte. Por associação achei que eles poderiam correr pouco na Argentina. Existe alguma estatística que possa me dizer que eles estão indo bem por aqui? A mudança de hemisfério é um fator significativo na mudança de atitude de um PSI, que até agora muitos nem sequer dão bola. Por isto, uns ganham e outros não.

No mais, é conviver com um barulho destes.

 
Wins
2004    Canadian International Stakes (Gr 1)
            Juddmonte International Stakes (Gr 1)
2003    Turf Classic Invitational Stakes (Gr 1)
            Arlington Million Stakes (Gr 1)
            Dubai Sheema Classic (Gr 1)
2nds
2004    Princess Of Wales's Stakes (Gr 2)
2003    King George VI & Queen Elizabeth Stakes (Gr 1)
3rds
2004    King George VI & Queen Elizabeth Stakes (Gr 1)

PRODUCE RECORD

CONCILIUM por CRAZY JET (Notation) 7-a
2012    Copa Dos Campeoes (Gr 2)
            Grande Premio Jockey Club De Sao Paulo (Gr 1)

GOING SOMEWHERE por ANGEL STAR (Speacial Nash) 10-d
Northfields 4x4, Northern Dancer 5x5x5 and Mr. Prospector 5x5 
2012    Gran Premio Internacional Carlos Pellegrini (Gr 1)

INVICTUS por GET BACK (Fast Gold) 1-t
Mr. Prospector 3x5 and Prince John 5x5
Polamia 5x6
2012    Grande Premio Sao Paulo (Gr 1)

MASTERY by SULAMANI--MOYESII (Diesis) 10-c
Northern Dancer 5x5x5 and Lyphard 5x4
Relance 6x5
2010    Hong Kong Vase (Gr 1)
2009    St Leger Stakes (Gr 1)
            Derby Italiano (Gr 2)