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HARAS SANTA RITA DA SERRA - BRASIL
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HARAS ERALDO PALMERINI a casa de Lionel the Best (foto de Paula Bezerra Jr), Jet Lag, Estupenda de Mais, Hotaru, etc...
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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro
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quarta-feira, 28 de maio de 2014
PAPO DE BOTEQUIM: QUANDO A FALTA DE ATENÇÃO PASSA A SER IGNORÂNCIA
Não me parece muito simples se ganhar corridas nos Estados Unidos. As de graduação são ainda mais dificeis de serem alcançadas e a razão é muito simples: a competição é de primeira linha, principalmente no dirt e em distâncias abaixo dos 2,000 metros. Aqui velocidade é prioritário. E se seu pupilo não nasceu no próprio Estados Unidos ou no visinho Canadá, a coisa se torna ainda mais improvável de vir a acontecer.
Com 171 carreiras disputadas nesta temporada, até o presente momento, nove vitórias vieram a ser conquistadas por elementos que nasceram fora do continente norte-americano. Logo, é difícil, mas não impossível. E oito são os seus heróis. Seis países estão representados e entre eles não consta o Brasil, porém, dois argentinos e um chileno, provam que o problema não é continental e sim pontual. Será que isto teria a ver com a nossa política de trazer reprodutores europeus e muitos dos quais apenas focados em stamina e com pedigrees com um número reduzido de verdadeiros chefe de raça? Creio ser ainda muito cedo para qualquer afirmativa. Diria apenas que em certas circunstâncias certamente poderíamos ter melhorado nossa posição em relação as necessidades hoje exigidas pelo turfe moderno.
Muitas alternativas eram possíveis, embora a situação financeira em que se encontra nosso turfe, não tenha contribuído, para um ânimo maior. Mas o dinheiro foi gasto, por exemplo, em reprodutivamente fracassados ganhadores do Arco. Só neste período de abstenção de sucesso nos Estados Unidos, adentraram no Brasil quase meia-duzia dos mesmos. Vocês não acham estranho um mercado sem lastro financeiro para grandes aquisições, como o brasileiro, ter um acesso númericamente significativo a tantos ganhadores do Arco e de Derbies europeus? Evidente que existe uma razão. E ela é simples de ser notada, se houver uma mínima vontade de um ato de contrição: este não é mais o perfil que o turfe moderno exige, para se moldar as suas novas necessidades.
Enquanto isto a Argentina e o Chile, adotaram políticas de importação distintas as nossas e enveredaram por outras rotas. Desculpem aos que assim não pensão, mas não é atoa que estão tendo melhores resultados nos Estados Unidos que nós. Agora se o objetivo maior nosso é o de ganhar provas de fundo na Argentina, não está mais aqui aquele que vos fala. Estamos no caminho certo. Ganharemos Pellegrinis na viznha patria hermana, enquanto eles, os argentinos, as provas de graduação máxima dos Estados Unidos. Winning Prize e Miss Serendepity que o digam.
Não podemos desanimar. Está certo que, o fatalismo a que nos deixamos submeter nos condenou ao atraso, contribuíndo para um retrocesso, nas posições anteriormente conseguidas. Paramos de produzir aquele cavalo competitivo nos Estados Unidos. Resta apenas tentar descobrir o por que. Sempre tive em mente que o curso de toda e qualquer história depende da ousadia e do discernimento daqueles que se propem a escreve-la. Logo, somos nós, os únicos culpados de nosso retrocesso internacional.
Com todo respeito que todo cavalo que se saiu internacionalmente bem em pista deve ter, eu diria que Spend a Buck, Royal Academy e Northern Afleet, foram até aqui, os que responderam a ansiedade dos criadores brasileiros, dentro daquele sistema chamado de shuttle. E todos apresentavam um ponto em comum: a velocidade que ademonstraram em pista. Nenhum deles ganharia o Arco o Derby de Epson, de Chantilly ou mesmo de Curragh. Porém, eles trouxeram para o Brasil, algo do qual carecemos: a velocidade através da distância.
A história se repete. O Mondesir/Santa Ana do Rio Grande, anos atrás, arricaram a usar cavalos como St. Chad e Ghadeer. O primeiro, um médio corredor e o segundo, um competidor abaixo da média. Outrossim, ambos demonstraram a capacidade de transmitir aquela velocidade que defendo e penetrando em mundo até então apenas habitado por King Salmons, Swallow Tails e Waldmeister, eles simplesmente arrebentaram com a boca do balão. Na mesma época veio o fundista Duke of Marmelade e a gente sabe a marmelada que sua vinda se transformou. Se ainda possa existir um resquício de dúvida, analisem os pedigrees de Winning Prize e Miss Serendipity. O primeiro é filho de um Storm Cat ganhador de grupo 2 em 1,800 metros nos Estados Unidos no não muito importante hipódromo de Turfway Park, enquanto o segundo é filho de um bom velocista argentino. Avôs maternos? Winning prize tem uma mãe Candy Stripes, que de melhor mostrou em pista, foi uma segunda colocação na milha da Poule d'Essai des Poulains (Gr.1) e Miss Serendipity de uma mãe pelo ganhador da milha do Metropolitan Hcp. (Gr.1).
Volto a repetir o que disse em uma oportunidade. A vida tem suas ironias. O mundo do turfe nem se fala. Todavia, eu diria que por mais incipiciente que possa ser a compreensão daqueles que não conseguem visualisar o novo modelo do cavalo moderno do século XXI, os resultados são tão contundentes, que desconhecimento passa a ser substituído por burrice. E falta de atenção por ignorância.