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domingo, 1 de junho de 2014

O DERBY JAPONÊS

Heart's Cry

Não se trata de um segredo de estado o respeito que nutro - e não é de hoje - pelo turfe japonês. Inebria-me a forma como são disputadas as carreiras e principalmente encanta-me a sensibilidade de como o publico recebe aqueles que disputam toda e qualquer prova, independentemente de sua importância. E para deixar a coisa ainda mais atraente, os pedigrees dos contendores japoneses, em sua grande maioria, são de primeiro mundo. Não apenas pelos nomes que os compoem. Outrossim, diria que a forma como os cruzamentos são levados a efeito é que fazem este mercado ser hoje tremendamente respeitado.

Nitidamente nota-se que os japoneses sabem como detectar pontos de força em um pedigree e sabem melhor ainda como explora-los em seu favor. E eles, em todos os sentidos mantém a tradição de respeito que regem a vida desta civilização. Ver o jóquei do vencedor parar aquele que acaba de ganhar a grande prova, à frente da arquibancada e reverenciar o publico presente, que aplaude, tendo ou não apostado, naquele que venceu, é um espetáculo que deveria ser imitado, por outros mercados. Cavalos e cavalheiros no Japão são tratados com o mesmo respeito que os artistas em um palco teatral.

O fuso horário, obriga-me a varar minhas noites de sábado a dentro, mas vale a pena acompanhar este mercado assim como o de Hong Kong, que é apresentado de forma intercalada. Nas corridas japonesas há pace e muita aceleração final. Não é uma corrida contida como as européias e norte-americanas em seu inicio, mas apresenta similar final. Como são muito concorridas, a 200 metros do disco, invariavelmente ainda existem de cinco a seis elementos com reais chances de vitória, e o barulho vindo das arquibancadas, lembra o alarido do Maracanã em jogo concorrido, quando da feitura de um goal. É necessária muita concentração de ambos, cavalos e cavalheiros para se chegar a linha final, sem a distração natural do espetáculo que é levado a efeito à sua volta.

Foi uma tarde quente e ver os mais de 130,000 presentes vibrar já na largada, arrepia-me. E os pretendentes parecem reconhecer, pois, saem metendo pata. Um pacemaker imprimiu um trem louco, posicionando-se mais de seis corpos do resto do pelotão, formado por 16 adversários. Mas mesmo levando-se em consideração toda diferença existente em cada mercado, uma coisa não é diferente em lugar algum: nunca deixe um cavalo crescer a seu lado, mesmo que você esteja montado em um favorito de devolução de capital.


Isla Bonita era uma favorita difícil de ser batida e corrida na terceira colocação, despertou em todos esta mesma sensação. A que seria por demais difícil suplanta-la. Galopava, enquanto os demais já corriam. No meio da curva final ela igualou a linha daquele que liderava e com todos já sendo chamados a luta, ela permanecia no bridão. Parecia que iria ganhar por abandono. Aquilo preocupou-me. E assim ela permaneceu por cerca de 100 metros já na reta. Este foi o erro, pois One and Only vinha forte e quando bateram olho no olho a corrida lhe agradou e colocando pescoço à frente da potranca, passou a ditar as regras do jogo. Talvez, um jogo que a potranca não estivesse preparada para enfrentar. Os dois se despregaram - apenas ligeiramente - dos demais, e mesmo travando uma luta insana, com a potranca trocando de mãos na tentativa de não ser batida, mas mantiveram por toda a reta a mesma diferença, até os 100 metros finais, quando ele ainda aumentou a margem de vitória para 3/4 de corpo.

Em meu parecer, se o jóquei da favorita assume a liderança e livra dois na entrada da reta, ela dificilmente viria a perder. Já a vi correr, em mais de uma oportunidade e é assim que lhe agrada correr. Ele esperou demais, e o bolo solou. Vejam a carreira e tirem sua próprias conclusões.

One and Only é um filho de Heart’s Cry, um Sunday Silence para variar, que parece hoje reunir a maior munição para destronar Deep Impact, outro Sunday Silence, do trono que hoje locupa.

Trata-se de um descendente da American Family Number Four, a A4, a mesma de Californian Chrome, por outro ramo de sua mais fiel mensageira, Judy-Rae. Ele pertence a seu mais profícuo segmento, o formado pela égua Courtly Dee. Nesta semana, falarei desta grande família, por que, por estas coincidências da vida, além de tem um ganhador do derby japonês e possivelmente um tríplice coroado, dará também a chance, ao investidor brasileiro de adquirir a um descendente da mesma, nas vendas do haras Santa Rita de Serra. Trata-se do produto de Solid Muldoon, cuja quarta mãe, Princess Ribot - uma filha de Judy-Rae - é a quinta de do favorito do Belmont Stakes.

Ganhar o derby japonês, como outra qualquer importante carreira na milha e meia da grama japonesa, existe mais do que apenas stamina. É necessário aquela brilhantismo do elemento que possui em si, a velocidade através da distância e One and Only parece ter, já que sua segunda mãe, possui sua equação genética calcada na solida estrutura Danzig-Mr. Prospector-Damascus-Never Bend e War Admiral. Uma estrutura totalmente norte-americana, mas de indiscutível classe. Levando~se em consideração que o pai de Once and Only é um descendentes do Kentucky derby winner Sunday Silence e a mãe, do champion 2yo winner Devil's Bag e a isto somarmos ser ele imbreed em Halo e Northern Dancer, e contando até a sétima geração com uma grande concentração de Almahmoud e do north-american champion 2yo, Hail to Reason, e tendo em consideração que nenhum dos citados ganhou o Arco, ou o Epson Derby, deduz-se que a importância de todos terem demonstrado em si e naqueles que produziram, aquela imensa vontade de vencer e de pela velocidade atingir a distância, é a tônica para se ganhar tanto o Derby japonês, quanto seu Oaks. No caso, ambos vencedores filhos de Heart's Cry

Mas isto já venho defendendo não é de hoje. Apenas tenho uma detalhe a ressaltar: quem acredita copia. Que não acredita, que tenha boa sorte, pois, dela irão ter que se valer.