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domingo, 8 de fevereiro de 2015

PONTO CEGO: TODO FIO MARAVILHA TEM O SEU DIA DE PELÉ


Para muitos a inflexibilidade é um sintoma de forte caráter. Discordo, para mim não passa, do primeiro passo à caminho da obtusidade. Tenho minha forma de pensar, onde quanto mais aventurado é o cerébro, mais coisas ele se deixa penetrar. E como Einstein sempre pregou, a imaginação é muito mais importante que a inteligência.

Como já cansei de alertar por aqui, se Roma é a Meca do turfísta,  e Valhalla é dos estudiosos no assunto, vários são os caminhos a se chegar em ambos. Uns mais longos, outros mais espinhentos, e certamente a grande maioria tortuosos, mas nada que perseverança e a obstinação, o deixará de levar. Agora, permanecer depois de atingido seu objetivo, requer ainda mais habilidade e conhecimento. Requer o já citado PPAC. Outrossim, o que acho importante neste conceito é o da maleabilidade a respeito de toda e qualquer teoria que possa lhe passar pela cabeça, pois, se até todo boato tem um fundo de verdade, toda teoria, tem pelo menos um resquicio de viabilidade.

Mas no turfe existem situações tão sintomáticas, que me fazem duvidar até de minha teoria sobre a idiotice que é a inflexibilidade. Vejam o que aconteceu neste sábado, nas três mais importantes provas de grupo disputadas nos Estados Unidos. Como foram disputadas em ambas as costas, creio que a amontragem seja fidedigna, pois, não é pontual, produto de uma pista ou de uma região.

Em Gulfstream, o Al Shaqab Racing of Qatari Sjeikh Joaan al Thani, invadiu as terras de Mr. Stronach, com dois pupilos seus, diria que certamente de terceira ordem, dentro de seu refinado bando em treinamento e simplesmente conquistou os dois únicos trofeus para aqueles que disputaram as carreiras clássicas de grama, na Costa Este. Sandiva, um Footstepsinthesand levou o Suwannee River Stakes (Gr.3) e Mshawish, um Medaglia d'Oro acabou embolsando o Gulf Stream Park Turf Hcp. (Gr.1). Duas carreiras, duas vitórias e a certeza que a genética desenvolvida para solo europeu, na grama norte-americana, é mais doce que sopa no mel.

Ai, do outro lado deste pais continente, é corrida uma única prova de grupo no turfe, o San Marcos Stakes (Gr.2), e o que acontece? Primeiro, segundo e terceiro colocados, filhos de Powerscourt, um Sadler's Wells, de grande capacidade locomotora, que ofereci no Brasil, e rejeitado como o foi por aqui, acabou sendo desterrado, se não me engano, para a Turquia.

Vocês se lembram daquela frase, na dúvida sempre fique com Sadler's Wells? Pois é, ela não é de vó Adelina, ela é minha. Funciona e ontem de três vencedores das únicas provas de grupo disputadas nos Estados Unidos, dois eram descendentes de Sadlers Wells e no caso da prova californiana, o placar final foi contundente.


Ai eu penso aqui com meus botões, se a genética dirigida para o turfe europeu, brinca - como Pegasus ante o dragão - com a forte genética norte-americana em provas de grama, imaginem toda e qualquer genética de primeiro mundo, superior e com a capacidade de sobrepor-se, seja ela norte-americana ou européia, quando trazida para o Brasil. A disparidade tem que ser sentida, como o vem sendo ano, após ano. Desculpem aqueles que ainda não concordam, mas não vê, quem não quer.

Até aquele ceguinho do Largo da Carioca é capaz de enxergar esta realidade histórica. Por algumas décadas nos deixamos levar por uma genética destituída de velocidade e muitas vezes até de classe.  Ficamos durante décadas subjugados a BBA, que nos repassava aquilo que Canadá, India, África do Sul e Oceania, se recusavam a receber. Melhoramos de estágio, outrossim passamos a acreditar que se um cavalo ganhou uma determinada prova importante, ele estaria qualificado a ser pastor em nossos rebanhos. Esqueceram-se que até o Fio Maravilha teve seu dia de Pelé. Eu disse dia, não dias, semanas, meses ou anos. DIA !

E passamos a ser escravos dos dois mais poderosos fornecedores de reprodutores do mercado, esquecendo que ambos, tem interesses em um mercado muito mais lucrativo, que é a Oceania, e assim só nos oferecem opções, quando as deste continente, cessam.

Portanto, pelo exposto, não se trata de uma inflexibilidade, se colocar parâmetros mínimos na seleção de certos atributos em um pedigree, como o faço, ao montar minhas listas de inspeção. A falta de tempo de se ver tudo, nos faz acreditar, que suas maiores chances de sucesso, estarão naqueles que possuem maiores credenciais genéticas. Eu monto meus parâmetros e confesso a vocês, que até agora não me arrependi...

Temos que fazer nossos reprodutores, como a Argentina, a África do Sul, o Japão e a Oceânia, agora também o fazem. Clackson, mais recentemente Romarin e atualmente Redattore, tem nos provado ser possível, ansiar de se chegar a Roma, via o reprodutor nacional. Pelo menos por uma geração. No máximo duas.

Um dom domingo para todos.