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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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STUD YELLOW RIVER

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STUD YELLOW RIVER - Criando para correr

sábado, 21 de fevereiro de 2015

SERIO PAPO DE BOTEQUIM


NÃO SOU UM CAVALEIRO APOCALIPTICO
NEM PRETENDO NESTA ALTURA DA VIDA
TORNAR-ME UM VENDEDOR DE PIZZA.
MAS QUE AS COISAS ESTÃO 
CADA DIA MAIS
MAL PARADAS EM NOSSO TURFE
DESCULPEM MAS NÃO TENHO A MENOR DÚVIDA.

Não creio que o turfe irá acabar, como o acontecido na década passada na Colômbia. E por que tenho tanta certeza, se nosso esporte, nunca estabilizou-se no terreno popular? Por que nada se acaba no Brasil. Tomemos como exemplo maior, o próprio Brasil, Depois de doze anos de péssima administração, o Brasil mesmo trabalhando no sistema de circo - sempre apresentou coisas imateriais banhadas a ouro pelos marqueteiros oficiais do PT - continua produzindo e respirando. Mantêm-se na UTI, mas está vivo. E quem sobreviveu ao governo Sarney, sobreviverá até ao de dona Dilma... 

A Petrobrás, saqueada, sucateira e corrompida até a sua última célula, vai continuar e quando vejo esta senhora, que era presidente do conselho desta empresa, quando toda esta roubalheira teve seu inicio, vir para a televisão dizer na maior desfaçatez que os culpados serão punidos, doa a quem doer, lembro-me das promessas eleitorais proferidas, - circenses mas acreditadas por grande parte da população - por esta nefanda criatura, de não aumento de impostos e de nenhuma perda salarial ao trabalhador,  nem que a vaca tossisse. No dia seguinte, já eleita, a vaca teve o seu maior surto de tosse, em sua história. E o dito, ficou pelo não dito...

E o Brasil não acabou, a Argentina idem e creio que até a Venezuela e a Bolivia vão conseguir sobreviver. Mas em terra que ditadura africana, ganha carnaval com a força de um dinheiro, por nós mesmo emprestado, nunca cobrada, consequentemente perdido, já que nunca será recebido, prova apenas que patrocínio faz a diferença. O patrocínio e a compra dos votos. O que falta ao turfe do Brasil? Patrocínio e espaço na mídia. Quanto a compra de votos,  do qual somos a nação campeã, esta tem que ser abolida.

O espaço na mídia nem sempre é sinônimo de interesse popular. Pode nascer de um patrocínio. Da simples compra deste espaço. O problema é que ficamos tantos anos longe da mesma, que hoje, mesmo que o espaço seja cedido, não existe uma escola de pessoas que possam escrever coisas interessantes que cativem o público independente e os tornem apostadores.

Houve época que eu lia sobre turfe no Brasil. Diria até, que havia muita coisa interessante para ser lida, a nível popular. Hoje, nada leio, pois, em minha concepção nada de útil há para se ler. Os blogs são de fofocas ou ofensas políticas. Coisa digna de clubes de várzea. No jornal, nada aparece. Na televisão muito menos. E seria justamente a força da mídia, o primeiro passo, para estabilizar-se uma radical mudança em nosso modus vivendi. Recebo mais insumos de leitores de meu blog, do que de profissionais de nossa atividade.

E o que é o modus vivendi? nada mais que uma aceitação entre pessoas que coadunam de visões distintas sobre uma mesma situação. Resumindo, uma forma civilizada de concordar em não concordar, mas serem capazes de sentar em uma mesma mesa e manter a civilidade.

Numa era que as balas perdidas sobrevoam a cabeça de qualquer um e que os espaços de convivência social, como livrarias, cafés, lojas de discos, cinemas e teatros estão sendo fechados, cria-se uma inevitável diminuição gradual do senso de civilidade e comunicação verbal. Hoje não se compram mais discos ou livros. Eles são "baixados". Assim como os filmes na vã visão de tratar-se de uma melhora em nossa independência, liberdade e auto-suficiência. E onde isto nos leva? Diria que ao egoísmo, a solidão, e algo que falsamente é visto como individualidade. Três elementos que não combinam de maneira alguma com todo e qualquer forma esportiva. E é ai que entra a falta de escola literária especializada.

No futebol, dois dos mais incríveis cronistas da atualidade foram jogadores de futebol. O craque Tostão é um craque tão forte ou mais, em suas crônicas. O bem acima da média Gary Lineker, tem uma pena mordaz e capaz de fazer os céticos ingleses, divertirem-se. No turfe citaria, só na Inglaterra, três ou quatro nomes de alto peso. Eles são a porta de entrada de suas respectivas atividades. Aqui?

Não temos um jóquei, um treinador, que tenham se tornado cronistas. Confesso, que pela força das circunstâncias tornei-me um, quando na verdade iniciei esta faina com escritos, apenas técnicos, sobre a criação de cavalos de corrida, quando ainda da finda Turfe e Fomento. Usei em meu inicio aquele método singelo, de quem sabe que não basta crer, tem que se aprender. E quanto mais se aprende, mais se descobre, que menos se sabe e mais aprendizado se torna necessário. E, ao contrário que muitos pensam, não se aprende sintetizando o vazio. O oco. Não se articulam fatos, sem conceitos e conhecimento histórico. Nada pode ser construído sobre o provisório. Apenas o permanente, tem chance de sobrevivência, e tão somente, se erigido por quem conhece e tem a capacidade de transmitir.

Confesso que as vezes me sinto "superficialmente enciclopédico", mas se o sou, é porque reconheço os erros do passado todos, que com raras exceções, são na verdade consubstanciados em  organicismos decadentes. Dos quais os dogmas, são os mais perniciosos. Outrossim, muitas vezes falta-me o simplismo de apenas demonstrar que dois mais dois são quatro, mesmo em um pais que esta soma é aceita como 3,6, pois a base política aliada tem que ser devidamente abastecida.

E como disse, não se aprende ou se ensina tendo como base o vazio. Só a cansativa pesquisa, sobre um fidedigno universo, poderá chegar-se a uma análise correta dos fatos. Porém, há de se convir que a rede que articula os fatos, que irão consubstanciar os conceitos é muitas vezes tosca e arriscaria a dizer, que aqui no Brasil, ainda inexistente.

Nosso Stud Book melhorou uma barbaridade, mas ainda está longe de ser comparado ao australiano cujo nível de informação tem que ser visto, no mínimo como espetacular. Até o argentino, apresenta um formato mais simples de se chegar à informação. Se por um lado somos obrigados a fomentar a pesquisa na ânsia de formar profissionais que possam ter o que pesquisar e a partir daí ter o que dizer e por outro,  é necessário estabelecerem-se pontes com investidores que queiram patrocinar nossa atividade na mídia. Não existe outra formula, pois, do jeito que as coisas estão teremos problemas ainda maiores.

Nosso único problema é organização e talvez um pouco de má administração, o que ao contrário da Petrobrás, que somado a isto houve ainda um alto parâmetro de corrupção, a solução é café pequeno. Basta focar, arregaçar as mangas e trabalhar no sentido correto.