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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

PAPO DE BOTEQUIM: A EXPLORAÇÃO DO REPRODUTOR NACIONAL UMA INUTILIDADE MOMENTANEA

SETEMBRO CHOVE

A terra gira em volta de seu próprio eixo e mantém uma órbita em torno do sol, a estela maior de nosso sistema. E a terra é na verdade o mundo em que vivemos. Pelo menos aqueles que mantém seus pés no chão. É certo que exploramos coisas fora de nosso planeta, a procura com novas formas de vida. E se descobrimos? Porém, estamos ainda incapacitados de viver em outro ou mesmo numa estrela qualquer. Logo a inutilidade momentânea existe 

O Homem pisou na lua - há quem não acredite - e ficou por isto mesmo. Nunca lá sequer voltou. Nem os norteamericanos nem ninguém mais. O fez apenas pelo prazer da conquista. Nada mais foi feito no sentido de explora-la com algum fim de melhoria da vida na terra. Os interesses mudam assim como os objetivos. E o que a juventude cognomina de repaginamento, ou outro termo novo que por ventura uma novela da Globo possa ter implantado e que ainda não foi por mim captado, nada mais é do que a conquista do inutil.

Sou do tempo em que os Gracies não davam faixa preta a quase ninguém que não ostentasse em seu nome, seu sobrenome. Fiz Jiu Jitsu por mais de dez anos e empanquei na marron. Bom hoje, tem mais faixa preta em Jiu Jitsu, do que gente que acha que o Lula é inocente. Posso apenas dizer, que mudou-se o foco. Logo, abriu-se a oportunidade de se explorar mais a coisa comercialmente.

Outrossim, existem coisas que dificilmente mudam, principalmente no tocante as corridas de cavalos. Ainda ganha quem primeiro cruza a linha de chegada, salvo exceções advindas de desclassificações na pista ou dias depois fora dela na análise dos exames. Logo não é um teste arbitrário. È um teste real. 

E para cruzar em primeiro, só é exigido ter sido mais rápido do que os outros. Fisico e Pedigree, ajudam, na grande maioria das vezes, mas não são decisivos nem portadores da infabilidade biblica.

Porque de tão extenso preâmbulo? Porque mais uma vez venho aqui defender minha posição, não de mágico, gênio, ou sortudo. Sou apenas uma pessoa que estuda e opina, e graças a Deus tenho até aqui mais acertado do que errado. O que no meu caso como opirnador é uma condição sine qua non, pois, poucos são aqueles que queem ler algo escrito por quem erre mais do que acerta.

Venho falado da chefia de raça dos Northern Dancer, naqueles que considero os seis maiores centros turfísticos. Isto não quer dizer que o que é bom para estes centros, automaticamente será bom para o Brasil. E uma coisa fica clara de se entender. Se estes segmentos estão se dando bem em centros desenvolvidos, evidentemente se mostram valorizados e fica difícil para nós conseguir descendentes do mesmo, realmente qualificados. Ficamos sim a mercê da rebarba, ou daqueles que foram testados e abandonados.

Logo, é necessário se tentar outras veredas e creio que a Alemanha, partiu para esta premissa. Não tendo capacidade financeira de disputa pelos principais nomes de linhas Northern Dancer e Mr. Prospector, optou por variantes como Nasrullah, Blandford, e outros segmentos considerados off-broadway. Dentro deste prisma conseguiu desenvolver sua própria realidade: uma linha própria, que aliás sempre foi uma característica de seu mercado desde os tempos de Ticino e Neckar.

Redattore

Eu acredito que esta seria uma das soluções para o Brasil, atingir a sua realidade, fazendo reprodutores filhos de Henri le Balafre, Locris, Clackson, Ghadeer, Earldom, não importando serem eles filhos de Sassafras, Venture II, I Say, Lyphard ou Princequillo. Mas para tal teríamos que adotar uma conduta de dar chance ao garanhão nacional. Evidente, que não exageraria como a Alemanha fez, com nomes exotéricos, mas deveríamos já ter uma raça brasileira desenvolvida em linhas altas. E não nos tornamos como virgens defloradas ao ver um filho de Redattore, produzir um ganhador de grupo.

Vejam como os alemães chegaram a Acatenango, Monsun e Areion. Hoje elementos respeitados no cenário mundial. Foi a fórmula que encontraram de determinar uma raça própria, já que não podiam competir com Inglaterra, Irlanda e França em termos financeiros. 

Japão e Austrália estão fazendo o mesmo. Japão resgatando a linha Royal Chager. A Austrália, se aproveitando das benesses de Danehill e revivendo outro segmento de Royal Charger. Isto não parece importante?

Vejo elementos como Redattore, Setembro Chove - entre os ainda vivos - com esta capacidade e não serem explorados de uma forma devida. Existem outros, que até já se foram desperdiçados em prol de Netos e Caligulas do hemisfério norte. Nelson Rodrigues diz que tínhamos a baba bovina da estupefação ao óbvio. E estava completamente certo. Nos surpreendemos com o insurpreendivel. É de nossa índole.

Volto a repetir um diagrama um dia aqui publicado que mostra a vereda escolhida pela Alemanha e os ganhadores de suas estatísticas até aqui.



ALCHIMIST (GER)
…..BIRKHAHN (GER) - 1967/1968/1970
……….Literat (GER)
……………SURUMU (GER) - 1985/1986/1989 to 1992
………………..ACATENANGO (GER) - 1993/1995/1997/1999/2001
……….PRIAMOS (GER) - 1982

BLANDFORD
.....Bahram
..........Persian Gula
...............Tamerlane
………………..ALPEKONIG (GER) - 1980
....................DSCHINGIS KHAN (GER) - 1979/1981
…………………….KONIGSSTUHL (GER) - 1988/1994/1996
…………………………MONSUN (GER) - 2000/2004/2006
……………………………..SAMUM (GER) - 2008
.....Brantome
..........Vieux Manoir
...............Le Haar
....................FRONTAL (FR) - 1963/1964

SON-IN-LAW
.....Bosworth
..........Plassy
...............Vandale
....................Hebager
.........................APPIANI II (ITY) - 1975

NASRULLAH
.....Bold Reler
..........Boldnesian
...............Bold Reasoning
....................Super Concorde
.........................BIG SHUFFLE 2003/2005/2007/2009/2011/2012
…………………………AREION (GER) - 2010/2013/2015
.....Grey Sovereign
..........Fortino II
...............Caro
………………..NEBOS (GER) - 1987
.....Never Bend
..........Mill Reef
...............Shirley Heights
....................DASHING BLADE (GB) - 1998

NORTHERN DANCER
.....Sadlers Wells
..........In the Wings
...............SOLDIER HOLLOW (GB) - 2016

TEDDY
.....Asterus
..........Magnat (GER)
……………Nebelwerfer (GER)
………………..KAISERADLER (GER) - 1973/1976/1977 

TICINO (GER) - 1950 to 1958
..... NECKAR (GER) - 1959/1960/1962 to 1965
……….KRONZEUGE (GER) - 1972

……ORSINI (GER) - 1966/1969/1971/1974


Vejam o número de estatisticas disputadas e o percentual do cavalo nacional ao vencer as mesmas. Os números respondem por si só: 45 contra 4. Não seria este percentual a favor do garanhão nacional de 91,83% significativo?

Isto minimiza o valor do cavalo alemão no mundo? Tenho certeza que nação, afinal pelo que me consta, neste último Arco, um recriado na Alemanha com uma mãe cujo pedigree abaixo, demonstra ser genuinamente alemã, não se viu impossibilitado a bater a Enable, da forma que o fez?


Eu ainda sou daqueles, que como no caso da terra, acho que deveríamos girar em torno de nosso próprio eixo. Talvez não com um percentual como os dos alemães, outrossim, com um pelo menos compatível com a nossa história.

Encontrei um proprietário que teve a coragem de utilizar um reprodutor nacional. Pois bem, com ele criou seus primeiros 45 produtos, sendo que destes saiu um ganhador do Grande Prêmio Brasil e um do Derby. Não seria isto uma evidência de altíssima potencialidade? Agora ele adquire outro elemento nacional para cobrir as filhas do primeiro. Deveriam pegar este proprietário e coloca-lo numa camisa de força e joga-lo num manicômio?

O exemplo cada vez mais expressivo de australianos, alemães e japoneses, nos permite afirmar que deveríamos dar mais chances ao cavalo nacional. Não deixa-los no eterno estágio de um subida inutilidade momentânea, que de momentânea, nada tem.