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terça-feira, 18 de agosto de 2020

PAPO DE BOTEQUIM: PRECISAMOS VIRAR A MESA

Alcançamos recentemente a marca de 2717 individuais ganhadores de grupo. Dos quais 730 são oriundos de éguas importadas. Isto representa um percentual de 26,86%. Isto é altamente relevante. 

Pois, imagine que mais de ¼ de nossos mais conceituados elementos em pistas foram produzidos por éguas estrangeiras. E qual o percentual delas em relação ao rebanho nacional? Em uma determinada época, pródiga em importações tive a pachorra de abrir um dos volumes do stud books e verifiquei que eram menos de 1% delas em serviço naquela oportunidade.

Amigos isto é definitivo. É pior que uma pandemia. Que me desculpem aqueles que assim não o pensam, mas uma industria que não pode ter acesso ao melhor de uma matéria prima, por causa de taxas exorbitantes de um governo que não entende do assunto, está fadada a fechar as suas portas. È que me desculpem mais ainda, pois, tenho plena conscientização que a culpa deste desconhecimento deste governo é nossa. Quem foi lá em Brasilia, com uma força em seu nome, e tratou de explicar a quem de direito, o que precisamos para sobreviver e gerar divisas? 

Se 1801 destes ganhadores de grupo são por pais de origem estrangeira o que isto sugere?  Nossa total dependência da genética externa. E a razão? Por a nossa genética apresentar um grau de inferioridade? Não diria que seja apenas isto, outrossim, nossa tendência de abandono do grande cavalo nacional em pista, em relação ao breeding-shed, seria outro agravante.

As reprodutoras estrangeiras que produziram ganhadores de grupo no Brasil, estão divididas abaixo por nacionalidade. Mesmo levando em consideração que tivemos 59 nascidos na Argentina ganhadores de grupo no Brasil, bem como três canadenses, cinco chilenos, cinco britânicos, sete irlandeses, quatro peruanos, doze uruguaios e 41 norte-americanos, creio que o resultado é aterrador.

Estados Unidos - 269
Argentina - 260
Inglaterra - 66
Uruguai - 48
França - 32
Irlanda 23
Canadá - 11
Chile 10
Peru - 6
Itália - 2
Suécia - 2
Australia - 1

Não tenho saco para fazer o calculo, mas se levarmos em conta o número de produtos filhos de reprodutores importados  e somarmos a eles os filhos de garanhões nacionais em éguas importadas, acredito que teríamos algo superior a 50% de ingerência externa diretamente na feitura do cavalo clássico nacional. Se isto não é uma dependência não sei o que seria.

E no momento que por meio de taxas abusivas temos a oportunidade da vinda de forma definitiva de reprodutores e reprodutoras, cerceadas, o que fatalmente seremos obrigados a concluir? Que a qualidade do cavalo nacional decrescerá, bem como nossos resultados no exterior e consequentemente o interesse do investidor estrangeiro se extinguirá a curto prazo. Principalmente se mantivermos-nos na politica de não aproveitar de forma digna o bom cavalo nacional em pistas, e continuarmos trazendo a baixa qualidade que nos é possível adquirir.

Já foi tempo que se investia neste mercado pelos trofeus. Hoje o que a grande maioria quer é vender o cavalo para o exterior a um preço que possa o ressarcir de seu investimento. Para isto, os que foram tem que vencer e assim provar seu valor. E isto, cada vez se tornará mais difícil.

É um assunto abusivo e que confesso que me irrita ter que fazê-lo.