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domingo, 4 de outubro de 2020

PONTO CEGO. SERIA UM GRAND PRIX INTERESSANTE DE SE COMPARECER


É uma coisa estranha. Não o fato de se fazer 70 anos, mas sim quando você menos espera as pessoas se manifestam. Eu disse que gostaria se no tempo pudesse voltar de assistir ao Grand Prix de Paris de Nearco e deixei uma pergunta no ar, achando que ninguém iria responder. Para minha surpresa, 12 responderam e para minha maior atenção, oito escolheram o Arco de Ribot, como a carreira a ter assistido.

Quero deixar claro que esta seria minha segunda opção, assim como a terceira e quarta seriam os King Georges deste filho de Tenerani. Apenas escolhi o Grand Prix, pois, aproveitaria para ver Tesio, já que nas carreiras de Ribot, ele já não estava mais presente entre nós.

Já pensou de lambuja, tomar um cafezinho com Federico?

Federico Tesio

Mas estar em um que o resultado o enoja, também não parece ser algo a celebrar. Como por exemplo o de Sagamix no Arco de 98, ou a derrota inesperada do invicto Nijinsky em 1970. Estive presente a todos dois, e recordo de ter saído, em ambos os casos, arrasado de Longchamps. Se sentir arrasado em Paris, parece ser uma coisa bisonha, mas aquele dia trocaria a manutenção da invencibilidade de Nijinsky por estar no Irajá a tomar um milkshake.

Lembro que fui a Paris, pois, tinha em minha cabeça um pensamento idiota que se queria participar do turfe não poderia perder, aquele que tinha toda a pinta de ser um momento histórico.

A derrota de Zenyatta para Blame na Breeders Cup Classic, me deixou com lagrimas nos olhos. Estava em Gulfstream e garanto a vocês que não fui o único. Ano passado a perda do Arco por parte de Enable, me fez sentir uma solidão típica de um Robinson Crusoe. Preparei-me para ser testemunha ocular da história. Estragou-me o resto do dia. Pois existem cavalos que não deveriam nunca perder, como Frankel, Zarkava, Enable, Zenyatta, Itajara e Bal a Bali. Para se citar seis, que me vem imediatamente a cabeça. 

Outrossim, sempre há o outro lado da moeda. menos frequente, porém igualmente existente. E os brasileiros Ivar e Paulo Lobo, ontem em Keeneland, o trouxeram a tona. A vitória categórica conseguida na Shadwell Mile, apenas corrobora aquilo que venho defendendo hã muito tempo por aqui. O cavalo brasileiro nada deve a seu coetâneo do hemisfério norte. Apenas que os que chegam a provar isto, são na verdade ainda muito poucos, e não aparecem com a constância que deveriam aparecer.

Paulo Lobo é um profissional de primeira linha. Farda Amiga e Pico Central, já haviam provado este fato. Agora +surge o seu terceiro elemento ganhador de grupo 1 nos Estados Unidos, e se não bastasse o fato de já o ter conseguido anteriormente em Belmont e Churchill, Keeneland é e sempre será Keeneland. Um meeting restrito aos diferenciados.

O que Ivar tem de extraordinário? Diria que ele próprio. Afinal nenhum elemento - por mais fraca que possa ser a geração argentina - pode domina-la da maneira que a dominou, e ser um cavalo qualquer. Ponto para o Mondesir. Ponto para Bagé. Ponto para suas conexões que acreditaram nele, e foram enfrentar as feras ao invés de se manter em casa para colecionar taças.

Ganhar a Shadwell Mile, não é mole não. Vejam sua lista de ganhadores. E para aqueles que possam duvidar, convido que tentem. Este seria outro Grande Prêmio que gostaria de ter comparecido. Quem não assistiu, assisti. esta entre as que duas dúzias de corridas que publiquei os videos ontem.