HARAS SANTA RITA DA SERRA - BRASIL

HARAS SANTA RITA DA SERRA - BRASIL
HARAS SANTA RITA DA SERRA - CLIQUE NA FOTO PARA CONHECER NOSSO PROJETO

HARAS REGINA

HARAS REGINA
JOLIE OLIMPICA BRAZILIAN CHAMPION 2YO - HARAS REGINA - CLIQUE NA FOTO PARA CONHECER NOSSO PROJETO

HARAS FIGUEIRA DO LAGO

HARAS FIGUEIRA DO LAGO
NEPAL GAVEA´S CHAMPION 2YO - HARAS FIGUEIRA DO LAGO - São Miguel, São Paulo

HARAS SANTA MARIA DE ARARAS

HARAS SANTA MARIA DE ARARAS
Santa Maria DE ARARAS: TOQUE NA FOTOGRAFIA E VENHA CONHECER O BERÇO DE CAMPEÕES

HARAS ESTRELA NOVA

HARAS ESTRELA NOVA
Venha nos conhecer melhor no Instagram @haras.estrelanova.

HARAS NIJU

HARAS NIJU
toque na foto para conhecer nosso projeto

HARAS FRONTEIRA

HARAS FRONTEIRA
HARAS Fronteira

HARAS ERALDO PALMERINI

HARAS ERALDO PALMERINI
HARAS ERALDO PALMERINI a casa de Lionel the Best (foto de Paula Bezerra Jr), Jet Lag, Estupenda de Mais, Hotaru, etc...

HARAS CIFRA

HARAS CIFRA
HARAS CIFRA - HALSTON POR MARILIA LEMOS

HARAS RIO IGUASSU

HARAS RIO IGUASSU
HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

HARAS OLD FRIENDS

HARAS OLD FRIENDS
HARAS OLD FRIENDS, vendendo diretamente toda a sua geração

HARAS SÃO PEDRO DO ALTO

HARAS SÃO PEDRO DO ALTO
HARAS SÃO PEDRO DO ALTO - Qualidade ao invés de Quantidade

HARAS RED RAFA

HARAS RED RAFA
HARAS RED RAFA - O CRIADOR DE PLANETARIO

HARAS PARAISO DA LAGOA

HARAS PARAISO DA LAGOA
HARAS PARAÍSO DA LAGOA, UMA ESTRELA A MAIS NO UNIVERSO

STUD YELLOW RIVER

STUD YELLOW RIVER
STUD YELLOW RIVER - Criando para correr

JOCKEY CLUB BRASILEIRO

JOCKEY CLUB BRASILEIRO
JOCKEY CLUB BRASILEIRO

segunda-feira, 14 de junho de 2021

PAPO DE BOTEQUIM: O FUNDO DO POÇO

Vocês hão de concordar que dentro da lei natural das coisas, é o gato que tem que comer o rato e não o rato comer o gato. Mas em esportes geridos pelo tempo, em algumas vezes, o rato come o gato. Esportes tais como o Futebol, o basquete e o turfe. O mesmo dificilmente acontece com o tênis e o volley, onde você tem que ganhar os cinco sets, leve meia hora ou meia dúzia de horas.

Na semana passada, foi a semana do rato. Atípica em todos os sentidos. No futebol Inter, Palmeiras, Cruzeiro, América Mineiro e Chapecoense  foram enxotados da Copa do Brasil, por times de pouca expressão e divisões inferiores do naipe do Vitória, CRB, Juazeiro, Crisciuma e ABC.  O Atlético Goianiense ganha do São Paulo. O Grêmio tem que se virar para continuar na Copa empatando com o Brasiliense e o Vasco consegue um empate encima do laço contra o Boa Vista. O Lula, para variar, encabeça as pesquisas para 2022. Só não houve uma eclipse lunar, não sei porque. O certo é que houve muito rato caçando gato... 

No turfe estamos acostumados a estas coisas, pois, nem sempre o favorito leva a melhor. É um esporte onde ganha quem chega na frente, percorrendo a mesma distância no menor tempo. Mas para se conseguir o feito, adquirisse uma égua, compra.se uma cobertura, cobre-se a égua, e quando ela se torna prenha e 11 meses depois pare um novo ser, começa-se um processo que se chama de criação, que depois de vencer todas as suas etapas, vê-se o resultado, com a abertura do starting-gate.

Felizmente amanhã é dia de Royal Ascot, e lá poucas são os ratos que conseguem comer os raros. Prevalece a lógica, principalmente em terreno normal.

Mas voltando a nossa realidade, onde o rato de vez em quando se satisfaz, diria que os dois mais importantes reprodutores da modernidade no Brasil, tem suas últimas gerações a correr em 2021 e 2022. Falo de Wild Event e Agnes Gold. Quem os substituirá? Pois, mesmo por pior que possam ser aqueles que os vão substituir, alguém deverá emergir das profundezas do nada e tomar o local de mais destaque.

A primeira vista Put it Back e Drosselmeyer, ambos em Bagé, são os mais cotados, mas tirando estes dois, já que Nedawi continua vivo, mas abandonado, vocês arriscariam algum outro entre os que já tenham filhos corridos? Cavalos, alguma com idade avançada, Forestry, Setembro Chove, Tiger Heart, Salto, todos sediados no Paraná?  

Temos uma crise, na hora de tentarmos montar nossos programas. Falta cavalos. Pois, cada dia produzimos um número menor de produtos. Importar se tornou difícil, dada aos taxas instituídas pelo governo. Cada vez mais saem cavalos para o Uruguai. Onde isto irá parar?

Pelo menos oito novos reprodutores foram importados, entre aqueles que tem sua primeira geração nascida em 2020 e 2021, e os que chegaram para sua primeira temporada de monta no Brasil. Mas e nosso número de éguas? Logo, enquanto não voltarmos a produzir pelo menos 3,000 cavalos ano, as chances de sobrevivência de nossos hipódromos, torna-se cada vez menor.

Isto é o que chamo o fundo do poço. Fácil de se descer. Difícil é se subir. Nosso decréscimo genético se dá quando passamos a usar a neta e a bisneta da importada, adornado muitas vezes por eletricistas, que como erva daninha, penetram e dominam pastos novos. Para muitos, não diferença. Sinto discordar: Há e muita.

Sei que para os administradores dos hipódromos, o problema exige uma solução imediata. Mas esta não se dará apenas com o aumento do movimento onde apostas. Necessitamos capacitar nossos hipódromos de três ou quatro reuniões repletas de inscrições. Caso contrário, a coisa não irá fluir, da maneira necessária. E antes que verdadeiros veios que se consagraram através de décadas sejam totalmente delapidados, precisamos aumentar nosso quadro criatório, não só de uma forma qualitativa, como também, quantitativa.

Estas são as linhas tronco, que apresentam maior destaque. Perduram por sua consistente transmissibilidade de bons caracteres. Mas até quando irão sobreviver?

É muito comum entre nós brasileiros vivermos de bicos. O turfe há mais de duas décadas vive também de bicos. Desta forma, não acredito que possamos ir muito longe.