Dois ganhadores de grupo na mesma semana descendentes de éguas nacionais fora de nosso hemisfério, é para mim - e acredito que para toda a torcida do Flamengo - um fato que não pode passar a desapercebido. Detalhe: não importa, onde se deu e quem quer que seja. Tem que ser elevado a categoria de no mínimo um avanço de nossa genética.
Aliham na Turquia e Jungle Magnate (foto de abertura) na Australia, podem não ter a dimensão internacional que nos fascine aos mais seletivos, mas o simples fato de terem como segundas mães Danamorada e Loving New, enobrece aqueles que sabem das verdadeiras dificuldades de fixação de raças em centros que não sejam limítrofes ao nosso. E vou mais longe, pois, acredito que a situação o propicie. As importações altamente benéficas de Skyle e Pink Pajamas em muito contribuíram a este sucesso ora vivido.
E nosso governo, cortando a avidez de certos proprietários em burlar o pagamento de taxas, - que na época constavam com algo perto de 18% - cortou definitivamente nosso barato, estabelecendo normas financeiras de importação, a meu ver abusivas e completamente sem propósito.
No turfe, poucas são as medidas que geram efeitos positivos a curto prazo. E certamente a importação de matrizes não é uma delas. Eguas necessitam de um tempo mínimo para assentarem suas raizes e o fruto de sua iniciativas as vezes levam gerações. Mas o que é bom dá fruto. Disso não tenho o menor resquício de dúvida. Vide nos dois pedigrees acima assinalados.
Não era hora de nossa ABCPCC assumir a responsabilidade de prover nossas lideranças governamentais, da importância de não se taxar matéria prima? E se possível até, criar incentivos para tal?
Muito foi comentado favoravelmente de Bolsonaro, as vésperas da eclosão de uma guerra, ter conseguido junto a Rússia o envio de fertilizantes para o Brasil, para auxiliar a atividade de nosso agro. Navegantes desta página, tenham certeza absoluta que a genética é o fertilizante de nossa atividade.