PAPO DE BOTEQUIM. ONDE HOUVER EXPLICAÇÃO HAVERÁ FOGO !

 

Seria 2022 o ano da 21-a?

São perguntas como estas que ficam no ar, deixando uma fragrância de irresponsabilidade técnica, pois, faz-me duvidar até de minha sanidade mental. Mas a verdade é que esta linha tronco está vivendo um de seus melhores momentos, São até aqui 17 individuais ganhadores de grupo, o mesmo número da 14-c de Pretty Polly e apenas cinco abaixo da toda poderosa 9-f, ganhadora inclusive das estatísticas de 2021.

É a linha de Epicenter (foto de fechamento), provavelmente o melhor potro em atividade nos Estados Unidos, como também da invicta Emily Upjohn (foto de abertura), que para mim é a melhor potranca do planeta. Não seriam estes fatos, por si só, dignos de elevar uma linha tronco?

Ambos contendores, separados por um oceano, mãe impressionaram sobremaneira. dois elementos que exalam tremenda profissionalidade. Correm aquilo que deles se espera, e no caso do primeiro, mesmo na derrota provam sua grande capacidade locomotora.

A vitória de Emily no Musidora, foi aquilo que chamo ide deboche. Por sua fez as duas segundas colocações de Epicenter, tanto no Leconte como no Kentucky Derby, foram ocasionadas por corredores que vieram do nada nos metros derradeiros. No olho a olho, ele tem demonstrado ser o melhor.

O fato dos dois serem descendentes da 21'a é um detalhe que a meu ver não pode soar como desapercebido, principalmente por ambos terem mães com estruturas genéticas altamente staminadas.

Vejam o caso de Epicenter

Candy Ride - Pacific Classic, 2000m em recorde
King of Kings - 2,000 Guiness, 1,600m
Ela Mana Mou - King George VI, 2,400m
Bustino - King George VI, 2,400m

Agora o caso de Emily Upjohn

Barathea - Breeders Cup Mile em recorde

Darshaan - French Derby, 2,400m

Hethersett - St. Leger, 2,800m

Worden - Washington DC International, 2,400m

Evidente que no caso da potranca existe mais stamina, e creio que para ela é ainda mais crucial esta necessidade.

Epicenter pode ser o ganhador do Belmont. E vai lutar com Secret Oath pelo Preakness. Emily Upjohn arrisco a afirmar que dificilmente irá perder o Oaks. Todavia, o que chama bastante atenção além do fato de descenderem da mesma linha tronco, e esta força da stamina existentes nos pedigrees de suas mães.

No mais são dois elementos fadados ao sucesso, que os atingiram, não por obra e acaso do Espirito Santo. Suas genéticas possibilitaram o fato e isto é o que mais me fascina, pois, existe uma explicação. E onde há explicação como no caso da fumaça, há fogo.