Quantas vezes aqui neste espaço inicio uma frase dizendo, sou do tempo... Pois é, sou do tempo que antiguidade tinha uma certa importância, pois definia, conhecimento, experiência, preparo e acima de tudo discernimento. Outrossim, os tempos mudaram - principalmente no Brasil - e a gente além de ser obrigado a se repaginar, sofre com o despreparo de muitos que agora assumem a difícil posição de formadores de opinião.
Quando de minha formação, a mídia de massa, era liderada pelos jornais. No Rio o Jornal do Brasil, o Globo e o Correio da Manhã, davam a tônica da situação, tentavam ser imparciais e suas grandes diferenças, eram seus colunistas.
Mas corromperam-se e escravos da ajuda governamental, tornaram-se em vassalos de certos regimes, que mantinha as torneiras abertas com sua ajuda monetária. Não eram mais os anunciantes os alicerces dos jornais e sim o governo. No atual, fecharam-se as torneiras e nota-se uma união de 90% contra a atual gerência.
Fico pensando se no turfe, existe uma isonomia. Será que pensamos abertamente sobre questões inerentes o mesmo, sem partidarismos? O que faz as pessoas terem sede pelo poder? Não sou contra ao poder. Ao contrário, nas mãos certas é de suma importância e desde que aja alternância no mesmo, existe uma tendência de perene evolução.
Sinto o Brasil afastar-se cada vez mais desta linha de raciocínio e uma tentativa de transformar o estado no pai de todos. Resquícios de um Getulismo, que conta a história, não nos levou a ligar algum. Porque regredir?
Pensem nisto, porque daqui a nove dias, nosso futuro estará em jogo.
No mais, resta-nos desejar um bom dia para todos.