Estaria a espertinho do divã da rede Globo se referindo a Bolsonaro?
Não desta feita.
Se você passar os olhos pelo Timeform que publicamos ontem verão a posição que coube a Alpinista, a sétima, abaixo até de cavalos que passou o trator por cima. Aliás, nas três carreiras que veio a correr este ano, - todas de graduação máxima - trucidou seus adversários.
O que seria então? A cor de sua pelagem? Não porque, recentemente, Enable não era tordilha e sofreu do mesmo escárnio. O de ser uma fêmea. Não seria isto então umas potrofobia?
Não compreendo estas firmas de avaliação. Parecem mais, empresas de pesquisa de intenção de voto no Brasil. Quem paga recebe seu melhor quinhão e no caso do turfe mundial, são os grandes sindicatos de garanhões, que dominam. Dificilmente uma reprodutora é sindicalizada. Elas tem um dono e produzem um só filho por ano. As que produzem gêmeos, desvalorizam-se ainda mais. Enquanto os garanhões produzem centenas de produtos anuais, que fazem a vida próspera de Keeneland, Tattersalls e Goffs.
E depois existirão sempre aqueles que não aceitam a superioridade demonstrada de uma fêmea sobre os machos. Sei que no Arco, fêmeas são auxiliadas no peso, mas quero lembrar que Alpinista não é uma três anos. Aliás, desde Corrida - a mãe de Coaraze - que nenhuma outra representante do sexo feminino de cinco ano, veio a ganhar o Arco. Nem Enable o conseguiu. Será que isto não deveria ser levado em consideração.
Não consigo engolir. Fica na garganta...
