Me foi cobrado um posicionamento sobre a Japan Cup, a disputar-se hoje em plena madrugada. Não me furtarei, embora tenho a nítida impressão que a disputas deste ano tratar-se de uma empada sem azeitona.
Vocês se lembram quando em nossa prova maior, éramos obrigados a ver, or argentinos, uruguaios e chilenos vierem na Gávea e ganhqart simplesmente todas? Pois é, eu me lembro muito bem, vendo pela televisão e in loco, isto acontecer ano após ano.
De 1949 a 1971, foram 15 vitórias de estrangeiros contra sete de nacionais. Um verdadeiro chocolate ! Ai nossas bolsas perderam seu valor. Os representantes de países vizinhos deixaram de vir, e nós passamos a ganhar com mais afinco. No Japão aconteceu a coisa de forma semelhante em seu inicio.. Em suas 10 primeiras disputas da Japan Cup, oito estrangeiros levaram a melhor. Os prêmios continuaram altos, a criação japonesa evoluiu e o atual ocorre, e favorável aos locais na conta de 27 a 14, sendo o ultimo representante estrangeiro a fazê-lo, em 2005.
Isto arque eu chamo dar a volta por cima.
E olha que venho prevendo esta melhoria do turfe e da criação japonesa, desde os anos 70, quando intensifiquei minha participação na mídia.
Sem a presença do Derby winner Do Deuce, que optou por ir ao Arco, onde a pista extremamente pesada, lhe tid+rou as mínimas chances de performar bem. Segundo para ele, o potro Equinox serias a opção plausível, principalmente depois de sua avassaladora vitória no Autumn Tenho Sao em Outubro, mas não sei por qual cargas de água ele optou por esperar pelo Acima Kinen.
Sem a presença destes dois potros, na Japan Cup deste ano, tudo ficou igual, que nem japonês. Dhahryar, o Derby winner do anos passado surge como uma opção, ele que andou correndo pela Inglaterra e por Dubai e em sua volta não passou de uma quinta colocação para Equinox, no Autumn Tenno Sao. Vai com Cristian Demuro, irmão de Mirco Demuro, que juntamente com Christophe Lemaire, são os recordistas, com quatro vitórias cada um. E isto deve ajudar, pois, Cristian é também um excelente jockey.
Yasotushi Ikee, um dos leading trailers, vem com dois competidores, Boccherini eWeltresende, que devem ser respeitados, pois, como estou tentando explicar, este ano, será mais uma corrida decidida por profissionais, do que propriamente pela qualidade da cavalhada escrita.
Sem Alpinista, a lídima ganhadora do Arco e que parecia estar direcionada para esta carreira, três elementos treinados na França, parecem contar com as maiores chances entre os estrangeiros, entre os quais a vovó de seis anos Grand Glory, , quinta colocada em 2021, aparece como o maior destaque.
E o que dizer do irmão do Arc winner Torquato Tasso, o 3 anos Tunnes (foto de abertura) recente ganhador na Alemanha por 10 corpos de uma prova de graduação máxima? Eu teria mais confiança se fosse seu irmão, que este ano optou novamente pelo Arco, mas não tendo tu, vai tu mesmo.
Ele tem uma charmosa duplicação na incestuosa razão - para alguns - de 3x3x em Turbaine - sendo esta uma irmã materna de Urban Sea - e isto para mim, pode fazer este ano, toda uma diferença. Nunca esquecendo em também os três imbreeds, em Sharpen Up, o que lhe dá velocidade, em Surumu o que lhe garante stamina e o em Northern Dancer que lhe dá praticamente tudo. Lembro aos navegantes que em 2011 sua conterrânea Danedream, contava com meio apoio e não passou de uma sexta colocação, mesmo sendo considerada pelo publico presente, a grande favorita da carreira. Os corredores alemães, geralmente preferem pistas pesadas, que não acredito que seja o caso neste domingo.
Carreira que de um lado pode ser decidida por um grande profissional local e de outra por uma duplicação em uma irmã de uma grande matriarca. O que teremos? O tempo dirá.
Eu vou de Tunnes.
