Uma brasileira que me chamou imensa atenção, quando de sua participação internacional, foi a crioula do haras Anderson, Rat Burana, que exportada inédita para a África do Sul, foi capaz de lá ganhar duas provas de graduação máxima e ser segunda ou terceira em outras cinco. Dos 1,200 metros até a milha, era uma leoa. Não seria uma prova inequívoca de vontade de vencer?
Para mim, sim e eis que reprodutivamente ela tem colocado seus casquinhos de fora. Sua filha Indira, filha do criado em purpura mas de pouca qualidade em pista, Tiger Ridge, acaba de gerar a seu segundo produto de sucesso na área das provas de grupo. O que me faz acreditar na força, de Rat Burana.
Marigold Hotel venceu recentemente os 1,200 metros do Poinsetta stakes (G3) e sua irmã Maharanee, esta por Flower Alley, havia ganho antes, a milha do South Africa Fillies Nursery stakes (G2). Quando uma égua alcança o estágio de produzir a dois ganhadores de grupo, com dois reprodutores distintos, mesmo estes sendo elementos bem sucedidos, e ainda mais num centro desenvolvido como a África do Sul, acredita-se que ela seja a força maior no cruzamento e no tocante a Tiger Ridge e Rat Burana, formadores do caso em questão, não tenho duvidas quem seja o provedor de classe.
Ai vem a pergunta que não quer se calar? E quem doou a Rat Burana, esta sua imensa vontade de vencer, agora evidente em dois de seus netos? Aceito sugestões...
