O cruzamento de suas filhas com o filho de Danehill, Multidimensional, um descendente de Gold Digger, logo um 13-c, se constituiu num verdadeiro sucesso. Algo no nível de um nick. Hoje, em meu data base, reconheço 30 individuais ganhadores de grupo com esta estrutura. Contra cinco com Steinbeck, três com Speaking of Witch, um de Placerville, um de Noverre e um de Whatsthescript. só para se ter uma idéia, do peso da coisa.
Contudo o que ainda mais me chama a atenção, foi primeiramente a qualidade de suas importações no tocante a reprodutoras e agora mais recentemente no referente a reprodutores. A começar com nosso conhecido Roderic O´Connor, que ao Brasil foi trazido no sistema de shuttle - com chance não exercida de renovação - e com excelente desempenho, depois de volta a Inglaterra por uma ou duas temporadas sendo então negociado para interesses indianos. Mas parece que a coisa não cessa por ai.
Foi anunciada agora a aquisição do ganhador da Breeders´ Cup Mile de 2020, Order os Australia, um filho de Australia (Galileo) numa não corrida filha de Danehill na Bredeers Cup Filly and Mare winner, Starine que pode não ser uma Brastemp completa, mas tem seu charme e deve honestamente ser posicionado, bem acima da média. Ainda mais se levarmos em consideração, tratar-se de um irmão de duas Group 1 winners, Irdessa e Santa Bárbara.
Assim sendo entendam minhas náuseas e vômitos, quando vejo a India reforçando-se com ganhadores de Irish Guineos e Breeders´Cup e nós com pontuais ganhadores de grupo 3, Deus imagine aonde. Porque não adquirimos algo tendo a mesma estratégia? Não sei... aliás devo até saber, mas acho melhor me conter...
Não quero com isto insinuar que a India virá a ser a nova Australia, no compto geral das corridas de cavalo. Longe disto, mas creio que é chegada a hora deles darem seus primeiros passos além fronteiras, em mercados que apresentem maiores dificuldades. Pelo menos, acredito que estejam, no mínimo se preparando para isto, ainda mais que sua economia, bomba.