Espere um pouco. Não vamos confundir alho com bugalhos. Existem conceitos e mesmo assim haverá sempre espaços para experiências, pois, elas são as molas propulsoras do desenvolvimento. Mas tenho por experiência própria que admitir, que sem uma sólida base de conhecimento, a imaginação se perde em círculos, como um cachorro a procura de seu próprio rabo.
E confesso, que não conheço, cachorro nenhum que tenha conseguido morder seu próprio rabo...
A imaginação o leva ao conhecimento e este por sua vez, ativa cada dia a mais, seu senso imaginativo. Uma coisa depende da outra.
Mantenho um conceito que a estrutura genética de uma égua de cria, esta consubstanciada em dois fatores básicos. Sua estrutura genética, a bem dizer, composta por seu pai, seu avô materno e o pai de sua segunda mãe. E complementando sua linha materna, algo proveniente de um tronco que se fortaleceu durante décadas.
Linhas tronco não se fortalecem de uma hora para outra, como num toque mágico. Elas vão se configurando aos poucos, até, quando então, devidamente fortalecidas, se alastrar de uma forma dinâmica. Pais de primeira, segunda e terceiras mães, são parte de um processo evolutivo que inicia, quando os mesmo são ainda garanhões e forjar seu nome na história.
Qual a importância destes conceitos? Acho que total. Por isto mantenho um controle de posicionamento de chefes de raça, nos pedigrees do ganhadores de grupo, temporada por temporada e vejamos então com vão estes posicionamentos nesta metade do ano de 2023. para avôs maternos e pais de segunda mães.
Este controle que faço anualmente também o faço para o Brasil em separado. Ele determina o que é alho, e o que não passa de bugalho. O verdadeiro chefe de raça, vai de avô materno a pai de terceira mãe, passado como pai de segunda mãe, sem que seu perfil aptitudinal se transforme.